Erva-Mate de Machadinho Obtém Indicação Geográfica do INPI

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De acordo com o boletim conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira (27), a erva-mate proveniente da região de Machadinho, no Rio Grande do Sul, recebeu o registro de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A oficialização da conquista ocorreu na edição de 4 de fevereiro de 2025 da Revista da Propriedade Industrial (RPI), fazendo com que a erva-mate da região se tornasse a primeira do estado a obter tal reconhecimento.

O processo de obtenção da Indicação Geográfica foi coordenado pela Associação dos Produtores de Erva-Mate de Machadinho (Apromate), com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Emater/RS-Ascar, de produtores, indústrias ervateiras e outras entidades parceiras.

A área contemplada pela IG abrange municípios da Região Nordeste do Rio Grande do Sul, incluindo Barracão, Cacique Doble, Machadinho, Maximiliano de Almeida, Paim Filho, Sananduva, Santo Expedito do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro e Tupanci do Sul.

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Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a erva-mate ocupa uma área de 7 mil hectares e representa uma cultura de grande importância econômica, especialmente em razão da presença de indústrias ervateiras. O preço pago pelas indústrias chega a R$ 17,00 por arroba.

Em Frederico Westphalen, o desenvolvimento das mudas tem sido satisfatório, beneficiado por condições climáticas favoráveis. No entanto, a colheita e a industrialização da erva-mate acontecem a um ritmo mais lento, em virtude do período de brotação. Os preços na região são de R$ 24,00 por arroba para a erva-mate destinada ao chimarrão e R$ 20,00 por arroba para a erva-mate voltada para exportação e tererê. As mudas são comercializadas por R$ 1,80 cada.

Na região de Soledade, a estiagem afetou negativamente o crescimento da cultura, mas chuvas esparsas ajudaram a melhorar a umidade do solo, beneficiando a brotação. A colheita na localidade permanece limitada, e os preços pagos aos produtores variam entre R$ 18,00 e R$ 23,00 por arroba.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado do Boi Reage com Alta nos Preços em Diversos Estados

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O mercado físico do boi gordo registrou uma semana de maior firmeza nos preços em estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia, onde as escalas de abate se encurtaram. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, o escoamento da carne foi positivo na primeira quinzena de março, refletindo na elevação dos preços do atacado.

Iglesias destaca que a dinâmica das exportações segue favorável, com o Brasil mantendo um bom ritmo de embarques na atual temporada. Ele também aponta que as tensões comerciais entre Estados Unidos e China podem abrir novas oportunidades para o mercado brasileiro de carne bovina.

Preços da Arroba no Mercado Interno

Na data de 13 de março, os preços da arroba do boi gordo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim distribuídos:

  • São Paulo (Capital): R$ 310,00, mantendo-se estável em relação à semana anterior.
  • Goiás (Goiânia): R$ 295,00, com alta de 1,72% em comparação aos R$ 290,00 da semana passada.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 295,00, registrando uma queda de 3,91% frente aos R$ 307,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 295,00, com aumento de 1,72% sobre os R$ 290,00 da última semana.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 300,00, sem alterações em relação à semana passada.
  • Rondônia (Vilhena): R$ 265,00, valor estável em comparação à semana anterior.
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Mercado Atacadista e Expectativas

No mercado atacadista, os preços também apresentaram elevação, impulsionados pelo bom desempenho no escoamento da carne. Segundo Iglesias, a expectativa é que o aumento nos preços seja mais limitado na segunda quinzena de março, quando o consumo tende a ser mais modesto. “Além disso, há uma tendência de parte da população optar por proteínas de menor valor agregado”, observa o analista.

O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, registrando uma alta de 2,04% frente ao preço de R$ 24,50 da semana passada. O quarto dianteiro do boi, por sua vez, foi negociado a R$ 18,50 o quilo, um aumento de 2,72% em relação aos R$ 18,00 do período anterior.

Exportações de Carne Bovina

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada alcançaram US$ 295,515 milhões em março (considerando 3 dias úteis), com uma média diária de US$ 98,405 milhões. A quantidade exportada foi de 60,545 mil toneladas, com uma média diária de 20,181 mil toneladas. O preço médio da tonelada exportada foi de US$ 4.876,00.

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Comparando com março de 2024, houve um aumento significativo: o valor médio diário das exportações subiu 161,3%, a quantidade média diária exportada teve um crescimento de 142,7% e o preço médio avançou 7,7%.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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