Estoques de sangue em SP estão em situação crítica

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O estoque de cinco tipos de sangue da Fundação Pró Sangue – Hemocentro de São Paulo chegou hoje (10) ao estado crítico: O positivo, O negativo, A negativo, B positivo e B negativo. Estado crítico significa que só há disponibilidade de fornecimento de sangue para, no máximo, mais um dia. O tipo A positivo está em estado de alerta (disponibilidade para até dois dias). Já o estoque de AB negativo e AB positivo estão estáveis. 

Para fazer a doação de sangue, o doador deve estar em boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos; pesar no mínimo 50 kg; estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação, e bebidas alcoólicas, 12 horas antes); e apresentar documento original com foto recente. Todos os doadores deverão passar pela triagem da Fundação Pró-Sangue, que obedece a normas nacionais e internacionais, como as do Ministério da Saúde e da Associação Americana e Conselho Europeu de Bancos de Sangue. 

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Respostas a dúvidas sobre a doação e os horários específicos de funcionamento de cada posto podem ser obtidos pelo Alô Pró Sangue (11) 4573-7800 ou pelo site http://www.prosangue.sp.gov.br .

A Fundação Pró-Sangue está entre os cinco maiores bancos de sangue da América Latina e é centro de referência da Organização Pan-Americana de Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mensalmente, coleta e processa cerca de 10.000 bolsas de sangue destinadas ao atendimento de cerca de 100 instituições públicas da rede estadual de saúde, entre elas o Hospital das Clínicas, o Instituto do Coração, o Instituto do Câncer de São Paulo, e o Hospital Dante Pazzanese.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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