Estudo Destaca Benefícios de Agrominerais Silicáticos na Cultura do Trigo e Milho

Publicados

A utilização de agrominerais silicáticos como remineralizadores e fertilizantes foi o foco de um estudo que analisou seus impactos na produção de trigo e milho no Sul do Brasil. Publicado no artigo Soil Fertilization and Maize-Wheat Grain Production with Alternative Sources of Nutrients (Adubação do Solo e Produção de Grãos de Milho e Trigo com Fontes Alternativas de Nutrientes), a pesquisa evidenciou melhorias na fertilidade química, física e biológica do solo ao empregar fontes regionais alternativas.

Entre os materiais avaliados estão os finos de britagem de monzogranito provenientes do Batólito de Pelotas (RS), o folhelho e o calcário dolomítico da Formação Irati (PR), além do fosfato natural reativo de Arad, importado de Israel. A análise foi conduzida em áreas agrícolas do Sul do país, onde os pesquisadores testaram a eficácia desses insumos na correção da acidez do solo e no favorecimento do crescimento das plantas.

Os resultados demonstraram que os agrominerais silicáticos oferecem uma solução viável para a melhoria da fertilidade do solo, especialmente em regiões onde insumos convencionais podem ser de difícil acesso ou mais onerosos. Destaque foi dado ao folhelho e ao calcário dolomítico da Formação Irati, que apresentaram desempenho similar ao do mármore dolomítico, amplamente utilizado na agricultura brasileira.

Leia Também:  Plantio da segunda safra de milho avança dentro da janela ideal no Brasil

A pesquisa reforça o potencial desses materiais como alternativas sustentáveis e economicamente vantajosas para o manejo do solo, contribuindo para o aumento da produtividade agrícola em uma região estratégica para a produção de trigo e milho no Brasil.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Em Cáceres, ministro Carlos Fávaro inaugura primeiro espaço de inovação Agro Maker

Publicados

em

Na manhã deste sábado (15), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, inaugurou o primeiro espaço de inovação Agro Maker do Brasil, no Distrito Nova Cáceres (Sadia), em Cáceres. A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto ao Instituto Besouro busca investir na capacitação e qualificação de profissionais do agro para impulsionar a agricultura com tecnologias avançadas e práticas mais eficientes.

“O Agro Maker é um dos vários projetos que o Ministério da Agricultura está desenvolvendo para combater as desigualdades no campo. Temos muito orgulho da nossa agropecuária forte e pujante, que bate recordes, exporta e garante o superávit da balança comercial. No entanto, é fundamental que também olhemos com atenção para a agricultura familiar, para os homens e mulheres que produzem nas pequenas propriedades, mas não têm acesso às grandes tecnologias”, declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, durante a inauguração do espaço.

Voltado aos jovens de 12 a 29 anos que já tenham alguma relação com o agro ou que queiram introduzir neste mercado de trabalho, o Agro Maker visa contribuir para um setor agrícola mais produtivo, sustentável e resiliente diante dos desafios globais.

Leia Também:  Plantio da segunda safra de milho avança dentro da janela ideal no Brasil

O curso tem duração de três meses e é dividido em oito módulos: introdução ao agro e tech; produtores rurais; modernização na agricultura; manejo de pastagens; agroecologia; operador de drone; agrofinanças; e empreende agro.

Durante as aulas, os alunos aprendem os principais conceitos de agronegócios, técnicas de inovação e tecnologia, relações da produção rural com o mercado, identificar oportunidades de crescimento e de investimento, operacionalizar drones, recursos de administração financeira e orçamentária, entre outros.

“Este espaço é de vocês. A tecnologia chegou para auxiliar o campo, e agora vocês estão sendo beneficiados pela educação tecnológica, que permitirá produzir mais e melhor, de forma sustentável, o que já fazem aqui no assentamento. Com o conhecimento adquirido, poderão multiplicar esse saber, permitindo que a juventude aproveite esses recursos e permaneça no campo, enriquecendo ainda mais a região de vocês. Tudo isso só é possível graças ao trabalho do governo federal”, destacou Vinicius Mendes, presidente do Instituto Besouro.

A primeira turma começou em fevereiro e conta com 14 alunos. Para o estudante Gean França, de 17 anos, esta tem sido uma oportunidade de se aprofundar no agro. “Estamos aprendendo sobre novas tecnologias, formas de cultivo e manejo que eu não conhecia e já podendo ajudar meus pais no campo”, disse.

Leia Também:  Região do Cerrado Mineiro recebe reconhecimento histórico

“O curso tem sido uma experiência única, e eu tento aproveitar ao máximo. A cada dia, aprendo mais e me conecto ainda mais com o campo. Se depender de mim, farei todos os cursos que forem disponibilizados na Agro Maker”, completou Evela Reiner, de 17 anos, também estudante da primeira turma.

“Vamos trabalhar muito para mudar a história da agricultura familiar em Mato Grosso. E já conseguimos, pela primeira vez, graças à sensibilidade do ministro Carlos Fávaro que teve a oportunidade de se tornar ministro da República de uma das pastas mais importantes do Brasil e, com isso, viabilizou o maior investimento na agricultura familiar que o estado já presenciou. Estamos entregando mais de R$ 500 milhões aqui em Mato Grosso nos assentamentos”, disse o secretário-executivo, Irajá Lacerda.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA