Agronegócio

EUA corta previsões de produção e estoques de soja, milho e trigo para a safra 24/25

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou, nesta sexta-feira (08.11), seu relatório mensal de oferta e demanda global, apresentando cortes nas previsões de produção e estoques de soja, milho e trigo para a safra 2024/25. A produção global de soja, agora estimada em 425,4 milhões de toneladas, sofreu uma redução de 0,8% em relação ao relatório anterior. No caso dos Estados Unidos, a previsão foi ajustada em 2,6% para baixo, totalizando 121,42 milhões de toneladas. A expectativa do mercado era de uma menor redução, projetando 123,92 milhões de toneladas.

Com a oferta de soja reduzida, o USDA também revisou para baixo as exportações americanas, que caíram 1,4%, ficando em 49,67 milhões de toneladas. Os estoques finais nos EUA foram diminuídos em 14,5%, atingindo 12,8 milhões de toneladas, abaixo da expectativa de 14,56 milhões. Para Brasil e Argentina, as previsões mantiveram-se praticamente inalteradas, com a produção brasileira de soja projetada em 169 milhões de toneladas e exportações em 105,5 milhões, ligeiramente acima do último relatório. Os estoques finais de soja no Brasil caíram 1,5%, para 33,51 milhões de toneladas, enquanto na Argentina a projeção de produção manteve-se em 51 milhões, com estoques reduzidos em 1,3%, para 28,98 milhões de toneladas.

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No mercado de milho, o USDA elevou sua estimativa global para 1,219 bilhão de toneladas, mas revisou para baixo os estoques finais, agora em 304,14 milhões. Nos Estados Unidos, a previsão de produção foi ajustada para 384,64 milhões de toneladas, com exportações de 59,06 milhões e um estoque final de 49,23 milhões. No Brasil, a projeção de safra foi mantida em 127 milhões de toneladas, enquanto a estimativa de exportação subiu para 83,5 milhões. Já na Argentina, Ucrânia, África do Sul e Rússia, as previsões de produção permaneceram as mesmas, destacando 51 milhões de toneladas para a Argentina e 26,2 milhões para a Ucrânia.

Quanto ao trigo, o USDA aumentou a projeção de colheita mundial para 794,73 milhões de toneladas, com um crescimento na produção do Cazaquistão que compensou cortes em outros países, como Rússia e Brasil. No Brasil e Argentina, a previsão de colheita foi reduzida em 500 mil toneladas, ficando em 8,50 milhões e 17,50 milhões, respectivamente. Nos Estados Unidos, a produção foi mantida em 53,65 milhões de toneladas. Apesar do aumento na oferta, a estimativa de consumo global foi ajustada para cima em 900 mil toneladas, reduzindo os estoques finais em 150 mil toneladas.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Brasília se consolida como melhor cidade para o agro em 2024

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Em 2024, Brasília foi reconhecida como a melhor cidade para negócios no agronegócio, uma conquista que reflete as ações estratégicas e os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na área.

A avaliação foi realizada por uma consultoria especializada, que levou em consideração fatores como infraestrutura, localização estratégica e o desenvolvimento econômico da região. Com uma série de iniciativas voltadas à sustentabilidade, segurança alimentar e apoio ao setor rural, a capital federal se destaca como um exemplo de progresso para o agronegócio no Brasil.

A infraestrutura rural foi um dos pilares do crescimento de Brasília como centro agroempresarial. Durante o ano de 2024, o GDF investiu pesado na recuperação de 1.700 km de estradas rurais, facilitando o escoamento da produção e o acesso a mercados. Além disso, o Polo de Agricultura Irrigada foi um dos projetos mais importantes, promovendo o uso eficiente da água, recurso cada vez mais escasso.

O programa também incluiu a recuperação e construção de mais de 100 km de canais, que beneficiaram diretamente 209 famílias de produtores rurais. Para garantir a segurança hídrica, o GDF implementou 10 reservatórios com capacidade de 380 mil litros cada, fortalecendo a resiliência das propriedades diante de períodos de seca.

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A pecuária também teve destaque em 2024 com a implementação do Programa Distrital de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PDSCO), que fortaleceu a caprino-ovinocultura no DF. O programa instituiu o cadastro obrigatório de propriedades, fiscalizou eventos e o transporte de animais, assegurando a qualidade genética e sanitária do rebanho.

Já a qualidade dos alimentos passou a ser monitorada com mais rigor, graças à parceria entre a Secretaria da Agricultura e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que intensificou a fiscalização de resíduos de agrotóxicos.

O apoio direto ao produtor rural também foi ampliado. O programa Pró-Rural, que oferece isenção de ICMS, aprovou 33 projetos que beneficiaram o cultivo de cereais, feijão, tomate e a criação de aves. Já o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) investiu mais de R$ 3 milhões em 36 projetos em 2024, focando em cooperativas e produtores individuais, com o objetivo de fortalecer a produção e a competitividade do agronegócio local.

Uma das grandes vitórias do ano foi a entrega do Empório Rural do Colorado, um espaço que conecta produtores e consumidores, promovendo a comercialização direta e o fortalecimento da agricultura familiar. Com a movimentação de R$ 43 milhões em chamamentos públicos, o GDF conseguiu abastecer escolas e programas sociais, ampliando o impacto da agricultura familiar na alimentação da população.

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Os eventos do setor agropecuário também tiveram papel fundamental na visibilidade e no crescimento dos negócios em Brasília. A AgroBrasília 2024, uma das maiores feiras do setor, gerou R$ 5,1 bilhões em negócios, com destaque para a inovação tecnológica no AgroHack Ideias, que premiou soluções inovadoras para o campo.

Já o 1º Berry Day, voltado ao cultivo de frutas vermelhas, demonstrou o potencial crescente de nichos específicos da produção agrícola. A Expoabra, com a presença de 1.419 animais, e a FestFlor, que movimentou R$ 12 milhões, também mostraram a força do setor agropecuário no DF.

Além do apoio econômico, 2024 foi um ano de forte compromisso social e ambiental. A Secretaria da Agricultura, por meio de programas como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PAA – Cozinhas Solidárias, distribuiu 428 mil kg de alimentos, beneficiando cerca de 150 mil pessoas e dezenas de pequenos produtores rurais.

O programa Reflorestar, que distribuiu 46 mil mudas para a recuperação de áreas degradadas, também se destacou como uma ação importante para promover a sustentabilidade no campo.

Fonte: Pensar Agro

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