Expansão da Capacidade de Processamento de Soja em MS com Novo Empreendimento da Copasul

Inauguração marca crescimento do cooperativismo no estado
A Cooperativa Agrícola Copasul reforça sua atuação no Mato Grosso do Sul com a entrega, nesta terça-feira (29), dos novos silos da unidade Silos Serra de Maracaju. A inauguração contou com a presença do governador Eduardo Riedel, do prefeito José Marcos Calderan, além de secretários estaduais e autoridades municipais.
O novo empreendimento é um marco para o setor agroindustrial do estado, já que, quando operar em sua capacidade plena, aumentará em 20% a capacidade de processamento de soja em Mato Grosso do Sul, passando de 14,5 mil para 17,5 mil toneladas por dia. A ação reflete a estratégia do Governo estadual de incentivar a agroindustrialização, agregando valor às commodities locais e fomentando o desenvolvimento regional.
Investimentos alinhados com a política de incentivo estadual
A iniciativa conta com apoio do governo estadual, que oferece incentivos fiscais e programas como o Procoop (Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo no Mato Grosso do Sul) e linhas de financiamento do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). Tais medidas visam garantir a competitividade do setor, um dos pilares do crescimento econômico do estado.
O governador Eduardo Riedel destacou a importância do cooperativismo para o crescimento de Mato Grosso do Sul. Ele lembrou que o estado acumula R$ 80 bilhões em investimentos e que, em 2025, deve registrar um crescimento superior a 4,5% no PIB. Segundo Riedel, a contribuição das cooperativas é essencial para o fortalecimento da economia local, particularmente no que se refere à segurança alimentar e à transição energética.
Visão estratégica e impacto regional
O presidente da Copasul, Adroaldo Taguti, ressaltou que o Silos Serra de Maracaju materializa a visão estratégica da cooperativa para o potencial agrícola da região. “Este empreendimento atende à demanda crescente dos cooperados e do agronegócio local, além de promover inovação e eficiência no processamento de grãos”, afirmou.
O novo silo, que terá capacidade para processar até 900 toneladas por hora, é a 13ª unidade da Copasul e a segunda instalada em Maracaju. O prefeito José Marcos Calderan, ao falar em nome de outros líderes municipais, destacou que a inauguração representa um grande avanço para o desenvolvimento local e regional.
Estrutura e capacidade operacional
A nova unidade conta com uma robusta estrutura operacional, composta por dois tombadores para bitrem de 21 metros, três linhas de 300 toneladas por hora, dois secadores de 200 toneladas por hora cada e seis silos com capacidade total de 900 mil sacas. Com isso, a unidade poderá atender à crescente demanda de grãos da região, com eficiência e rapidez.
Investimentos e planos futuros
Com uma trajetória de 46 anos no Mato Grosso do Sul, a Copasul, que tem como foco a produção de soja e milho, já conta com mais de 2.400 associados e está presente em 11 municípios. O novo empreendimento recebeu investimentos de R$ 100 milhões e está entre os projetos que visam consolidar ainda mais o cooperativismo na região.
Além deste projeto, a cooperativa está investindo R$ 1 bilhão na construção de uma nova indústria em Naviraí, com o objetivo de processar 50 mil sacas de soja por dia, totalizando 1 milhão de toneladas anuais.
2025: Ano Internacional do Cooperativismo
A inauguração do Silos Serra de Maracaju se insere nas celebrações do Ano Internacional do Cooperativismo, promovido pela ONU. O tema desta edição é “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Em comemoração, o Governo do Estado, em parceria com a OCB-MS, realizará o MS Coop Day, evento que visa atrair novas cooperativas para o estado de Mato Grosso do Sul ainda no primeiro semestre de 2025.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Safra de Café 2025 em Minas Gerais: Desafios Climáticos e Expectativas de Mercado

O Sistema Faemg Senar, por meio de sua Gerência do Agronegócio, divulgou um informativo detalhado sobre a situação da cafeicultura mineira, com foco nas previsões para a safra 2025. O levantamento aborda a produção e as dinâmicas do mercado, destacando as dificuldades enfrentadas pelos produtores devido a fatores climáticos e as movimentações no mercado futuro.
Desafios Climáticos para a Safra 2025
De acordo com os especialistas, a safra de café deste ano será marcada por desafios significativos, decorrentes das condições climáticas adversas enfrentadas no período de floração. O calor extremo e o déficit hídrico, que afetaram as regiões produtoras, continuam impactando a formação dos grãos. Em fevereiro, novas ondas de calor e veranicos surgiram, prejudicando ainda mais a produção, ao comprometer a fotossíntese e aumentar a incidência de frutos chochos e malformados.
Mercado Futuro e Tendências
No mercado futuro, os contratos de café arábica para março de 2025 alcançaram um pico histórico em fevereiro, atingindo US$ 433,4 cents/lb. No entanto, o valor caiu no final do mês devido a correções e liquidação de posições. Já em março, os contratos mais líquidos passaram a ser os de maio/25, que fecharam fevereiro com média de US$ 403,63 cents/lb, o que corresponde a R$ 3.080,11 por saca de 60 kg.
Desempenho do Mercado Físico em Minas Gerais
Em fevereiro de 2025, o preço do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, registrou uma alta de 2,7% no indicador CEPEA, fechando o mês com média de R$ 2.636,34 por saca. As regiões produtoras apresentaram variações significativas, com a Chapada de Minas liderando, com alta de 13,8%, alcançando R$ 2.730/sc. O Cerrado Mineiro obteve uma média de R$ 2.701,67/sc, aumento de 5,7%. O Sul de Minas, por sua vez, fechou com R$ 2.651,96/sc (+4,6%), enquanto as Montanhas de Minas atingiram R$ 2.610/sc (+1,3%).
A expectativa é que os preços permaneçam entre R$ 2.500 e R$ 3.000 por saca até a entrada da safra, quando poderá haver queda devido à colheita. Nesse cenário, os produtores devem estar atentos à gestão da produção para minimizar perdas e evitar comprometimentos em relação a entregas futuras, já que há incertezas quanto ao volume e à qualidade da safra.
Expectativas Climáticas e Cuidados no Manejo
A ausência de chuvas em fevereiro prejudicou a adubação das lavouras de café em Minas Gerais, afetando uma das fases mais críticas da frutificação: a granação dos frutos, que define o rendimento e a renda do café. Nesse sentido, os cafeicultores devem redobrar a atenção ao manejo fitossanitário, controlando pragas como cercosporiose, broca e bicho mineiro, e investindo em práticas nutricionais para garantir o bom desenvolvimento das plantas.
Em março, a previsão é de retorno das chuvas, com volumes acima da média histórica, especialmente no Sul de Minas, Campos das Vertentes e Montanhas de Minas. Os produtores devem acompanhar as previsões meteorológicas e tomar as devidas precauções, assegurando o bom andamento da lavoura. Para mais informações, é possível acessar semanalmente as atualizações meteorológicas do estado por meio do canal “Tempo no Campo” no YouTube.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
- 4 dias atrás
Em São José dos Bandeirantes, guia de pesca pega peixe de 120 quilos e com cerca de 2 metros no Rio Araguaia
- PLANTÃO POLICIAL7 dias atrás
Em Goiás, cliente é esfaqueada por manicure após reclamar de unha estragada
- PLANTÃO POLICIAL7 dias atrás
Mulher desaparece após sair de casa
- ESTADO3 dias atrás
Como está a ponte que liga Rialma a Nova Glória na BR-153? Assista
- PLANTÃO POLICIAL2 dias atrás
Resgatados 40 cavalos em abatedouro clandestino especialista em “hambúrgueres”, em Anápolis
- PLANTÃO POLICIAL2 dias atrás
Homem mata esposa e se mata em seguida
- CIDADES7 dias atrás
Em Goiás, jovem morre após espingarda disparar enquanto ele passava por cerca de arame
- CIDADES3 dias atrás
Agricultora de Ceres colhe manga com 2 quilos