Expansão da São Salvador Alimentos é inaugurada em São Francisco de Goiás

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O grupo São Salvador Alimentos – SSA -, holding detentora das marcas Boua e Super Frango, sediada em Itaberaí, inaugurou nova expansão da empresa ontem (06), na Fazenda Terra de Canaã 3, município de São Francisco de Goiás, no Vale do São Patrício. A solenidade reuniu o governador do Estado, Marconi Perillo, outras autoridades e empresários. 

Em uma área construída superior a 73 mil metros quadrados, cercada de 402 hectares de mata onde são cultivadas 11 mil mudas nativas e 670 mil mudas de eucalipto, o grupo implantou a sua nova unidade de Produção de Ovos Férteis, com capacidade para produzir cerca de 196 mil ovos férteis por dia, na primeira etapa.

Na segunda etapa, serão 326 mil ovos produzidos por dia. Na terceira, a produção diária será incrementada por parceiros integrados, chegando a 418 mil ovos/dia. “Sempre acreditei no seu tino empreendedor. Sempre o apoiei com incentivos fiscais, acreditando que Goiás pode e deve ser cada vez mais um estado industrial para gerar mais emprego, renda e bem estar para toda a sociedade”, discursou o governador dirigindo-se ao diretor-presidente da SSA, José Garrote.

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Marconi destacou que o desenvolvimento industrial de Goiás se deu nos últimos anos em decorrência da política governamental de incentivo aos bons empreendimentos e à determinação e coragem de se buscar os investimentos no exterior. “Às vezes sou criticado por viajar para o exterior, mas sempre vou levando os empresários para exportarem e trazerem indústrias novas, com o intuito de investir na geração de empregos em Goiás. Não é a toa que, nesses anos em que sou governador, Goiás multiplicou sua riqueza bruta por dez vezes. O PIB goiano saltou de R$ 17 bilhões para R$ 170 bilhões. As nossas exportações foram multiplicadas por 20 vezes”, declarou.

A São Salvador Alimentos (SSA) é uma das principais produtoras de cortes de frango, embutidos, linguiças e empanados de frango em Goiás. Abastece os estados de Goiás, Tocantins, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.

Cerca de 23% de sua produção é exportada para 61 países. São mais de 270 mil aves abatidas por dia e a meta agora é atingir 340 mil aves/dia. A empresa estima faturar seu 1º bilhão neste ano de 2016.

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O segmento também é um grande gerador de emprego e renda no País. Só a unidade instalada em São Francisco de Goiás está gerando cerca de 200 postos de trabalho na região.

A unidade terá capacidade de alojar 368.220 aves fêmeas e machos para a produção dos ovos. Para a abertura da unidade, a holding investiu quase R$ 90 milhões, o que inclui aquisição de equipamentos de altíssimo padrão tecnológico. A coleta dos ovos é feita em esteira automatizada que os leva até uma sala climatizada, onde serão preparados para o envio ao incubatório, na cidade de Itaberaí.

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ECONOMIA

BC só intervirá no dólar em caso de mau funcionamento dos mercados

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A incerteza econômica internacional agravou-se nas últimas semanas e, por enquanto, comprometeu a capacidade de o Banco Central (BC) antever os desdobramentos da crise, disse nesta quinta-feira (18) o presidente da instituição BC, Roberto Campos Neto. Ele concedeu entrevista coletiva ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse que a autoridade monetária só intervirá no câmbio em caso de mau funcionamento dos mercados.

“O câmbio flutuante serve a um bom propósito. Nós achamos que, se você intervir contra algo que é estrutural, o que você faz é criar distorção em outras variáveis macroeconômicas. O câmbio flutuante serve a um bom propósito porque é um absorvedor de choques [econômicos externos]”, disse Campos Neto em Washington, após uma reunião de ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20.

Na avaliação do presidente do BC, atualmente existem três cenários: o prolongamento da incerteza, o retorno à normalidade após algumas semanas e uma continuidade da turbulência externa que gere uma “reprecificação” (revisão das estimativas econômicas) pelo mercado. Segundo Campos Neto, somente após alguma definição será possível haver uma reação por parte da autoridade monetária.

Para Campos Neto, o mercado financeiro global ficou mais sensível a dados da economia dos Estados Unidos e a declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Isso levou à disparada do dólar nas últimas semanas, em reação ao aumento da demanda pelos juros dos títulos públicos norte-americanos, considerados os investimentos mais seguros do planeta.

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Situação forte

O presidente do BC ressaltou que o Brasil está menos frágil que outros países emergentes porque tem as contas externas “muito fortes”, com alto volume de dólares entrando no país por causa das exportações. “Sim, o dólar forte é sempre um problema e pode gerar reação dos Bancos Centrais ao redor do mundo, mas, no caso do Brasil, vemos que a situação tem sido melhor”, declarou Campos Neto.

O ministro da Fazenda destacou que o planeta foi pego de surpresa com a mudança na rota do Fed. O Banco Central norte-americano pretende adiar para o segundo semestre o início da queda dos juros na maior economia do planeta por causa da inflação mais alta que o previsto nos Estados Unidos.

“Quando saiu a inflação brasileira de março, saiu meia hora depois a americana. Se você pegar o que aconteceu com o mercado nessa meia hora, dá para entender bem a mudança de humor”, disse Haddad. “Quando o mercado aposta forte, qualquer reversão de expectativa machuca muito o investidor, e o mercado estava muito comprado [apostando na queda do dólar], e com razão, na tese de que em algum momento no primeiro semestre o Fed começaria o ciclo de cortes”, acrescentou.

Juros

Em relação ao futuro da Taxa Selic (juros básicos da economia), Campos Neto disse que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) dependerá do nível de incerteza na economia global. “Dependendo do caminho, a gente vai ter, vamos dizer assim, uma reação. Mas não tem como antecipar muito o que vai ser feito porque a gente está num processo de reprecificação e a gente não tem ainda visibilidade do que vai acontecer.”

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Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano, após seis cortes consecutivos de 0,5 ponto desde agosto do ano passado. A próxima reunião do Copom ocorrerá em 7 e 8 de maio. Na reunião anterior, em março, o Copom tinha previsto um novo corte de 0,5 ponto, mas os investidores apostam que a redução pode ser de apenas 0,25 ponto, após a recente disparada do dólar.

Na quarta-feira (17), Campos Neto afirmou, durante a viagem aos Estados Unidos, que a manutenção da incerteza elevada pode significar uma redução do ritmo de afrouxamento monetário e até abre porta para uma nova alta nos juros nos próximos meses. Ele deu a declaração em uma reunião com investidores na capital norte-americana.

Nesta quinta-feira, o mercado teve um dia de estabilidade. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,25, com alta de apenas 0,12%. A bolsa de valores de São Paulo fechou com alta de apenas 0,02%, após passar a maior parte do dia em queda.

Fonte: EBC Economia

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