Expansão das Culturas de Cebolinha e Salsinha no Paraná: Crescimento e Perspectivas Econômicas

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Nos últimos dez anos, o Paraná tem registrado um expressivo aumento na área destinada ao cultivo de dois dos temperos naturais mais populares: cebolinha e salsinha. A área plantada com cebolinha cresceu 42,6%, passando de 525 hectares em 2014 para 749 hectares em 2023. Já a salsinha obteve um avanço ainda maior, com um crescimento de 63,5%, saltando de 453 hectares para 741 hectares no mesmo período.

Esses dados fazem parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 17 a 23 de janeiro, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O boletim também traz informações sobre a produção de pera, o andamento da colheita de milho e as exportações de carne bovina e suína.

Paraná: Quarto Maior Produtor de Cebolinha e Salsinha no Brasil

O Paraná ocupa a quarta posição no ranking de produção de cebolinha e salsinha no Brasil, com São Paulo liderando essa categoria. Em 2023, a área plantada com esses temperos somou cerca de 1,5 mil hectares, e cada um contribuiu com 1,1% para o Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 7,2 bilhões, referente às 54 espécies de olericultura cultivadas no estado.

A produção paranaense de cebolinha atingiu 10,3 mil toneladas, com um VBP de R$ 75,5 milhões. A salsinha, com a mesma produção, obteve um VBP de R$ 77,7 milhões. A maior parte da produção dessas culturas vem do Núcleo Regional de Curitiba, destacando-se os municípios de São José dos Pinhais e Mandirituba.

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Rentabilidade das Culturas ao Longo dos Anos

Embora o aumento na produção ao longo dos dez anos tenha sido significativo, alguns anos se destacaram pela maior rentabilidade. Em 2016, a salsinha gerou R$ 171,2 milhões, enquanto os produtores de cebolinha obtiveram R$ 117,1 milhões em 2020.

Cebolinha e Salsinha: Benefícios Além do Comércio

Além do mercado comercial, a cebolinha e a salsinha oferecem benefícios para os consumidores domésticos. O engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade, sugere que esses temperos podem ser cultivados em pequenas hortas caseiras, em vasos na pia ou em sacadas, proporcionando uma opção prática e econômica para os lares.

Outros Destaques da Produção Agropecuária no Paraná

Além do crescimento das culturas de cebolinha e salsinha, o boletim destaca o cultivo de pera no estado. O Paraná ocupa a terceira posição na produção nacional de pera, com 1,6 mil toneladas colhidas em 2023, a partir de 110 hectares. A produção gerou um VBP de R$ 5,8 milhões, com Araucária sendo o principal município produtor.

Colheita de Milho e Expectativas para a Segunda Safra

O Paraná iniciou a colheita da primeira safra de milho, com boas perspectivas de produtividade. Ao mesmo tempo, o plantio da segunda safra está avançando, com 3% da área de 2,56 milhões de hectares já semeada. A previsão é de que a produção total de milho na segunda safra alcance 15,5 milhões de toneladas.

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Exportações de Carne Suína e Bovina

O boletim também registra um aumento significativo nas exportações de carne suína do Paraná, que atingiram 183,6 mil toneladas em 2024, marcando um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior. O principal destino da carne suína foi Hong Kong, com 35,6 mil toneladas, embora tenha havido uma queda de 28% nesse destino.

No setor da pecuária bovina, o foco está no melhoramento genético e nutricional para aumentar a qualidade da produção. Em 2023, o Paraná produziu 278 mil toneladas de carne bovina, o que colocou o estado na 9ª posição entre os principais produtores do Brasil.

Conclusão

A evolução das culturas de cebolinha e salsinha no Paraná reflete o crescimento e a diversificação da produção agropecuária do estado, com reflexos positivos no VBP e nas exportações. O Paraná segue se destacando como um importante polo agrícola no Brasil, com perspectivas de novos avanços no campo da produção de alimentos e no setor pecuário.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Bolsas da China fecham em alta com expectativa de novos estímulos ao consumo

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As bolsas chinesas encerraram a semana em alta nesta sexta-feira (XX), impulsionadas pelo setor de consumo, após uma cidade do norte do país anunciar incentivos financeiros para estimular a natalidade. Além disso, os investidores aguardam uma conferência de imprensa na próxima semana, que deve detalhar novas medidas para fomentar o consumo doméstico.

No fechamento do pregão, o índice de Xangai avançou 1,81%, enquanto o CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 2,43%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou alta de 2,12%.

A cidade de Hohhot, na região da Mongólia Interior, anunciou na quinta-feira (XX) que oferecerá subsídios em dinheiro para casais que tenham filhos, em um esforço para reverter o declínio da taxa de natalidade na China, conforme divulgado pela mídia estatal. A notícia gerou otimismo entre investidores, que agora aguardam iniciativas semelhantes de outras cidades e províncias.

O setor de bens de consumo básicos foi um dos mais beneficiados, com avanço de 3,9%. A gigante do setor lácteo Yili registrou alta de 8,6%, enquanto a Mengniu Dairy disparou 9% na bolsa de Hong Kong. O segmento de bebidas alcoólicas também apresentou ganhos expressivos, com a icônica Kweichow Moutai valorizando-se 5,9%.

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No acumulado da semana, o índice CSI300 registrou alta de 1,6%, enquanto o Hang Seng caiu 1,1%.

Desempenho dos mercados asiáticos:

  • Tóquio: Nikkei avançou 0,72%, a 37.053 pontos.
  • Hong Kong: Hang Seng subiu 2,12%, a 23.959 pontos.
  • Xangai: SSEC registrou alta de 1,81%, a 3.419 pontos.
  • Shenzhen: CSI300 ganhou 2,43%, a 4.006 pontos.
  • Seul: Kospi teve leve queda de 0,28%, a 2.566 pontos.
  • Taiwan: Taiex fechou em alta de 0,03%, a 21.968 pontos.
  • Cingapura: Straits Times recuou 0,04%, a 3.836 pontos.
  • Sydney: S&P/ASX 200 subiu 0,52%, a 7.789 pontos.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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