Agronegócio

Exportações de carne suína superam faturamento total de fevereiro de 2024 em apenas 15 dias

Publicados

As exportações brasileiras de carne suína fresca, refrigerada ou congelada registraram, em apenas 15 dias úteis de fevereiro, um faturamento superior ao total arrecadado em todo o mesmo mês de 2024. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Governo Federal, divulgados nesta segunda-feira (24).

Até a terceira semana de fevereiro, a receita obtida com as exportações atingiu US$ 196,22 milhões, representando um aumento de 2,90% em relação ao valor total de fevereiro de 2024, que foi de US$ 190,69 milhões. No que se refere ao volume embarcado, as 78,12 mil toneladas exportadas já correspondem a 92,61% do total enviado ao exterior no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 84,35 mil toneladas.

A média diária de faturamento no acumulado do mês foi de US$ 13,08 milhões, cifra 30,03% superior à registrada em fevereiro do ano passado. No entanto, em relação à semana anterior, quando a média era de US$ 13,53 milhões, houve uma leve retração de 3,38%.

Leia Também:  Tecnologia e Sustentabilidade: Irrigação por Gotejamento Impulsiona a Produção de Café Especial

No quesito volume médio diário exportado, as 5,20 mil toneladas embarcadas até o momento representam um crescimento de 17,3% na comparação com fevereiro de 2024. Contudo, em relação à semana anterior, quando a média diária foi de 5,42 mil toneladas, houve queda de 4,03%.

Já o preço médio pago por tonelada de carne suína exportada alcançou US$ 2.511,62, um avanço de 11,1% em relação a fevereiro do ano passado. Na comparação com a semana anterior, quando a tonelada era negociada a US$ 2.495,73, o aumento foi mais discreto, de 0,68%.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Expodireto 2025: Estratégias para Maximizar a Rentabilidade da Produção de Erva-Mate

Publicados

em

Durante a Expodireto Cotrijal 2025, o 17º Fórum Florestal trouxe à tona debates sobre como valorizar a erva-mate do Rio Grande do Sul e explorar o potencial da geração de créditos de carbono. O evento destacou, ainda, a realização de um concurso para premiar a maior árvore da espécie no estado.

Enio Schroeder, vice-presidente da Cotrijal, sublinhou a importância da preservação ambiental e os impactos positivos da iniciativa. “O Fórum Florestal é fundamental porque aborda questões essenciais para a nossa vida, como a necessidade de preservarmos as florestas e a natureza. É um espaço de reconhecimento para aqueles que, muitas vezes sem visibilidade, fazem uma enorme diferença”, afirmou.

Selia Felizari, coordenadora do Polo Ervateiro do Nordeste Gaúcho e presidente da Apromate, anunciou a concessão do Registro de Indicação Geográfica “Erva-mate Região de Machadinho”, conferido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 4 de fevereiro. “Este registro é um marco na valorização da erva-mate e no reconhecimento da história da colonização da região, com imigrantes italianos que chegaram em busca do ‘ouro-verde’, a erva-mate nativa”, explicou.

Os estudos para essa certificação começaram em 2014 e resultaram no registro da cultivar Cambona 4 no Ministério da Agricultura e Pecuária. A iniciativa visa conciliar produção e sustentabilidade, com práticas que incorporam espécies nativas nas áreas de cultivo. Segundo Selia, a erva-mate, quando bem manejada, oferece maior rentabilidade do que culturas como a soja. “Plantamos erva-mate junto a outras espécies nativas, e a produtividade é excelente, já que essas terras são de fácil manejo”, afirmou.

Leia Também:  Em Goiás, bebê morre e cinco pessoas ficam feridas após acidente entre dois carros na BR-060

A Apromate, que reúne 591 produtores, espera que a certificação contribua para valorizar ainda mais o produto, além de incentivar o turismo e ampliar os mercados. Entre os principais importadores da erva-mate gaúcha estão Uruguai, Síria, Estados Unidos e países europeus.

Outro ponto importante abordado no fórum foi a geração de créditos de carbono por meio do cultivo de erva-mate. Gabriel Dedini, engenheiro agrônomo da Fundação Solidaridad, apresentou um projeto que visa conectar a produção agrícola ao sequestro de carbono. “Estamos trabalhando com a cultura da erva-mate no Sul do Brasil desde 2014, desenvolvendo modelos agrícolas de baixo carbono com assistência técnica responsável”, explicou Dedini.

O projeto busca criar uma rede de produção sustentável e promover a erva-mate no mercado internacional, além de gerar pagamentos por serviços ambientais. Dedini mencionou que investimentos de milhões de euros estão sendo considerados para implementar o projeto em três polos ervateiros do estado.

No encerramento do evento, foi lançado o concurso “Árvores Gigantes do Rio Grande do Sul – 2025: o ano da erva-mate”. Jaime Martinez, professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), explicou que o concurso visa identificar a maior árvore da espécie Ilex paraguariensis do estado. “Queremos despertar nos proprietários rurais o interesse pelas árvores de suas propriedades, valorizando as árvores mais antigas e geneticamente resistentes”, disse.

Leia Também:  Plantio da segunda safra de milho avança dentro da janela ideal no Brasil

As inscrições para o concurso serão realizadas nos escritórios da Emater/RS, com o resultado sendo anunciado no Dia da Árvore, em 21 de setembro de 2025. O concurso será coordenado pelo Laboratório de Manejo da Vida Silvestre (LAMVis) da UPF, com apoio da Emater/RS e participação de entidades do setor ervateiro.

O Fórum Florestal contou com a promoção da Emater/RS, Cotrijal, Programa Gaúcho para a Qualidade e Valorização da Erva-Mate, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Embrapa Florestas, Sindimate/RS, Sindimadeira/RS, Ageflor, Ibramate e Apromate.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA