Exportações de frutas de São Paulo atingem US$ 250 milhões em 2024

O agronegócio de São Paulo reafirmou sua importância para o superávit da balança comercial brasileira em 2024, com destaque para o setor de fruticultura. Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), as exportações de frutas paulistas cresceram 13%, alcançando a marca de US$ 250 milhões.
Dentro deste total, limões e limas se destacaram, representando 50% das exportações, com um valor de US$ 121 milhões e 112 mil toneladas comercializadas. Outros produtos, como mangas (US$ 14 milhões) e mamões (US$ 1,5 milhão), também tiveram desempenhos positivos. A valorização do dólar, que fechou 2024 a R$ 6,18, com alta de 27,36% no ano, foi um dos principais fatores que impulsionaram as vendas externas, tornando os produtos brasileiros mais competitivos e aumentando a rentabilidade dos produtores.
Em termos de exportações totais, o agronegócio paulista exportou US$ 30,64 bilhões (aproximadamente R$ 184,7 bilhões) em 2024, marcando um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior. O estado representou 18,6% das exportações agropecuárias do Brasil, com destaque para o setor de sucos, que respondeu por 84,1% do total nacional. Para apoiar o desenvolvimento do setor, o governo paulista lançou a Linha de Crédito Fruticultura do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), com um investimento de R$ 10 milhões. A linha oferece condições favoráveis, com taxa de juros de 3% ao ano, prazo de 84 meses para pagamento e 24 meses de carência.
Além disso, o estado investe no turismo rural por meio do Circuito das Frutas, abrangendo municípios como Atibaia, Indaiatuba, Jundiaí e Valinhos. A região é reconhecida pela produção de frutas como uva, morango, pêssego e caqui, impulsionando o turismo rural e beneficiando a economia local.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Especialistas Apontam Necessidade de Maior Conhecimento sobre o Mercado Chinês pelo Agro Brasileiro

A influência crescente da China no mercado global de grãos e as projeções para a negociação de soja e milho foram os principais temas abordados na 35ª edição do Fórum Nacional da Soja, realizado durante a 25ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). O evento, promovido pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) e Cotrijal, contou com o patrocínio de CCGL e Sistema Ocergs Sescoop.
Na abertura do fórum, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, destacou a importância da Expodireto como um espaço para difusão de tecnologia, inovação e cooperativismo, além de ser um ponto de discussão sobre temas relevantes, como a conservação do solo e o investimento em irrigação. Pires ressaltou que as mudanças climáticas têm intensificado os desafios relacionados à distribuição irregular das chuvas e ao aumento das temperaturas. “Precisamos de uma política pública que seja favorável ao Rio Grande do Sul. Não pedimos perdão de dívidas, nem anistia, mas sim uma política que nos ajude a superar este momento desafiador”, concluiu.
China e a Soja Brasileira: Desafios e Oportunidades
Em sua palestra, o investidor e especialista em China, Ricardo Geromel, abordou a relevância crescente do país asiático para a economia brasileira. Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, e, nos últimos quatro anos, os negócios entre os dois países têm atingido números recordes. Geromel enfatizou que a soja é, sem dúvida, um dos maiores responsáveis por esse desempenho. “Mais da metade de toda a soja brasileira exportada vai para a China. O que você sabe sobre a China? Precisamos conhecer mais sobre o nosso maior comprador de soja. A China é a segunda maior economia do mundo e não podemos ignorar sua importância”, afirmou.
Cenários de Mercado: Produção, Custos e Desafios
Na segunda palestra, o sócio-diretor da Agroconsult, André Debastiani, apresentou uma análise das perspectivas para os mercados de soja e milho na safra 2024/2025. Para Debastiani, o ano será marcado por desafios significativos, com uma oferta de produção robusta no Brasil, mas com pressão sobre os preços devido à superprodução. “Vamos produzir mais do que o mundo consome, o que cria uma grande pressão sobre os preços. Além disso, o cenário inflacionário e o aumento dos custos de produção apertam as margens dos produtores, resultando em um nível elevado de endividamento”, destacou.
O especialista também observou que, embora a produção de grãos seja boa em algumas regiões, nem todos os estados terão bons resultados. “O centro-norte do país apresenta uma boa produção, mas o Rio Grande do Sul e o sul do Mato Grosso do Sul enfrentam problemas. O Rio Grande do Sul precisa de uma política pública eficaz para renegociar as dívidas dos produtores e oferecer medidas estruturantes de crédito, além de mais tecnologia para alcançar altas produtividades”, concluiu Debastiani.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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