Exportações do Agronegócio Brasileiro em 2024: Recordes e Desafios

O ano de 2024 marcou um novo recorde para as exportações do agronegócio brasileiro, com um total de US$ 164 bilhões exportados, uma alta de 1,3% em relação ao ano anterior. Apesar do desempenho histórico, os dados de dezembro indicaram uma retração de 12,8% em comparação ao mesmo mês de 2023, somando US$ 11,7 bilhões.
De acordo com a Consultoria Agro do Itaú BBA, os principais produtos exportados continuaram sendo do complexo soja, carnes, setor sucroenergético e produtos florestais, responsáveis por cerca de 70% da receita total. A China manteve sua posição de principal destino das exportações, adquirindo US$ 50 bilhões, o equivalente a 30% do total exportado.
Complexo soja: queda generalizada nos preços
O complexo soja foi responsável por 32,8% da receita das exportações do setor. Contudo, houve uma redução significativa nos preços médios, o que impactou negativamente o desempenho do setor. A soja em grãos registrou queda de 16,9% no preço médio e recuo de 3% no volume exportado, totalizando 98,8 milhões de toneladas.
O farelo de soja apresentou crescimento de 3% no volume exportado, impulsionado por países como Indonésia e Irã, enquanto o óleo de soja sofreu a maior retração, com queda de 41% no volume e 15,7% nos preços.
Carnes: aumento nos volumes, desafios nos preços
No segmento de proteínas animais, os volumes exportados cresceram em todas as categorias principais: carne bovina (+27%), carne suína (+8,5%) e carne de frango (-0,8%). Apesar do aumento nos embarques de carne bovina, os preços médios caíram 3,3% em relação a 2023. Destaque para os aumentos expressivos nos envios aos Estados Unidos (+94%) e Emirados Árabes Unidos (+72%).
Setor sucroenergético: resultados positivos no açúcar, desafios no etanol
As exportações de açúcar bruto cresceram 24%, somando 33,5 milhões de toneladas, impulsionadas pelo aumento da demanda asiática e do Oriente Médio. Por outro lado, o etanol registrou uma queda de 24,5% no volume exportado, devido à menor demanda de mercados como Estados Unidos e Coreia do Sul.
Projeções para 2025
Para o próximo ano, a Consultoria Agro Itaú BBA destaca a expectativa de maior competitividade do agronegócio brasileiro devido à manutenção de um dólar forte. No entanto, os resultados dependerão de fatores como o clima, a logística de escoamento de grãos e as condições do mercado internacional.
O cenário é otimista para o complexo soja, algodão e carne suína, enquanto a carne bovina pode enfrentar desafios devido à retenção de fêmeas e possíveis barreiras tarifárias da China. Já o setor de café deverá registrar menor volume de embarques em função de uma safra de arábica reduzida.
Apesar das incertezas, o agronegócio brasileiro continua a demonstrar resiliência e papel estratégico no comércio global, reforçando sua posição como um dos principais pilares da economia nacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Colheita segue em ritmo acelerado e já chega a 80% em algumas regiões

O Brasil está colhendo a safra de soja 2024/2025 com avanço significativo em diversas regiões. Até o início de março, aproximadamente 50% da área plantada no país já havia sido colhida, com destaque para Mato Grosso e Paraná, que lideram os trabalhos no campo.
Em Mato Grosso, principal estado produtor, mais de 70% da área cultivada já foi colhida, enquanto no Paraná o índice supera 60%. A expectativa nacional é de uma produção recorde de 167,94 milhões de toneladas, um crescimento de 13,7% em relação à safra anterior, impulsionado pelo aumento da área plantada e pela recuperação da produtividade.
Em Rondônia, a colheita segue em ritmo acelerado, com cerca de 80% da área plantada já colhida. O estado, que cultivou aproximadamente 687 mil hectares na safra 2024/2025, tem consolidado sua importância no cenário agrícola nacional. Mesmo com os desafios climáticos causados pelo fenômeno El Niño, os produtores mantiveram a expansão da cultura, e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) registrou um aumento expressivo no número de propriedades dedicadas à soja, passando de 3.700 para mais de 4.600 áreas cultivadas. A previsão é de que a colheita seja concluída até meados de abril.
Com a soja em fase final de maturação, a Idaron alerta para a necessidade de manejo adequado para evitar perdas causadas por doenças de final de ciclo e pragas. Além disso, o plantio comercial de soja fora do período permitido segue proibido, conforme diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária, para evitar a disseminação da ferrugem asiática. O desempenho da safra em Rondônia reforça a posição estratégica do estado no agronegócio nacional, contribuindo para que o Brasil mantenha sua liderança global na exportação de soja.
Fonte: Pensar Agro
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