Consumidores
Fato ou Fake? Os mitos e verdades mais comuns da manutenção do carro


Em busca de querer economizar dinheiro , muitos motoristas acreditam que certos hábitos podem ajudá-los, mas ao invés de contribuir, algumas destas práticas podem ir pelo ralo.
Por isso, resolvemos reunir certos costumes que vão ajudá-los a poupar o seu bolso de surpresas desagradáveis e outros, não.
Preste atenção na lista que preparamos para você e olho vivo com a manutenção preventiva.
1) Os pneus podem ser calibrados quando frios ou quentes que não influi na diferença de calibragem?

Mito. Pneus , quando quentes, ou seja, que já rodaram a ponto de atingir determinada temperatura, costumam ter uma diferença média de 1 e 5 PSI a mais do que quando os mesmos ainda estão frios.
Por isso, especialistas recomendam calibrá-los sempre na parte da manhã, quando acabou de tirar o carro da garagem. Lembre-se que pneus com a calibragem abaixo da recomendada pela fabricante contribuem para um maior consumo de combustível , além de acelerar o processo de desgaste da banda de rodagem do mesmo.
Em estradas , por exemplo, a dica é colocar sempre duas libras a mais do que o recomendado no manual em cada um dos pneus, independente da condição, vazio ou carregado. Fazendo isso, além de evitar maior desgaste, você pode evitar acidentes por conta da instabilidade, além do desgaste irregular.
2) Abastecer até a “boca” pode dar problema?

Verdade. Muitos pedem para encher até a boca acreditando que vai economizar. O certo é sempre pedir parar de abastecer logo no primeiro desarme da bomba . Além de perder combustível , por não haver espaço para expansão dos gases, pode danificar o cânister , um filtro de carvão ativo que capta os vapores do tanque, além de queimar a bomba elétrica e a válvula reguladora de pressão .
Sendo assim, esteja certo que essa mania só vai te dar prejuízos. A dica é abastecer em um posto de combustível onde você confia e sempre fazer as manutenções preventivas conforme o prazo estipulado no manual do proprietário de cada modelo e maneirar o pé no acelerador.
3) Combustível aditivado ajuda a manter o motor limpo?

Verdade. Isso acontece por conta do combustível aditivado conter detergentes específicos que atuam diretamente nas partes móveis do motor. Com o motor limpo, não só o carro vai ficar mais econômico , mas também o gasto com manutenção será menor por conta da ausência de resíduos de combustão depositados nas válvulas de admissão que com o tempo influenciam na mistura entre ar e combustível.
Concluindo, seja qual for o combustível, dê preferência ao aditivado que tem o poder de manter a limpeza preservando o motor , além de melhora no desempenho e consumo.
4) Acelerar antes de desligar facilita a próxima partida?

Mito. Aprendemos com os nossos antepassados ou até mesmo amigos mais “experientes” no assunto de que para facilitar a partida no dia seguinte, por exemplo, quando o motor está frio, basta dar uma acelerada antes de desligar . Essa teoria não procede segundo alguns especialistas consultados e, se você pensa que está facilitando a sua vida, está enganado. O acúmulo de combustível resultante da última acelerada dentro dos cilindros que não foi queimado escorre para o cárter, o que acaba contaminando o óleo . Em carros turbinados , por exemplo, a prática reduz a vida útil do turbo compressor.
5) As pastilhas de freio precisam ser substituídas junto com os discos?

Mito. Nem sempre, pois o que conta aí é o real estado dos componentes do sistema de freios , que no caso de discos e pastilhas , cada um tem uma vida útil diferente. Em média, o disco precisa ser substituído a cada duas ou três trocas de pastilhas.
De qualquer maneira, o ideal é levar em pelo menos dois mecânicos de sua confiança – com o intuito de verificar a veracidade dos fatos – para fazer uma checagem no sistema. Se os discos apresentarem menos de 23 mm, que é a espessura mínima recomendada, terá de trocá-los por um jogo novo. Quanto às pastilhas de freio, de acordo com o Centro de Experimentação e Segurança Viária do Brasil (Cesvi-Brasil ), a espessura das pastilhas de freio não deve ser inferior a 2 mm.
6) Deixar o ar-condicionado ligado gasta o gás refrigerante?
Mito. A menos que haja vazamentos no sistema, o gás refrigerante, que tem como função refrigerar o ambiente, não irá gastar. Na verdade, quanto mais se usa o acessório, melhor. O ar condicionado parado estraga muito mais rápido.
Por isso, especialistas recomendam usá-lo por pelo menos uma vez por semana por cerca de 10 minutos para garantir o bom funcionamento, e não custa lembrar que a manutenção básica consiste na troca do filtro e uma limpeza a cada seis meses no sistema. Uma dica simples e barata é comprar em lojas virtuais e especializadas automotivas aqueles limpadores aerossóis que são super simples de usar e não custam caro (R$15 reais, em média). Mas lembre-se de usá-los com as janelas abertas em pelo menos 2 cm para evitar que a pressão interna do gás cause surpresas desagradáveis.
7) Amortecedores devem ser trocados aos pares?

Verdade. A troca dos amortecedores deve ser feita aos pares, pelo menos, uma por eixo. Acontece que o amortecedor sofre desgaste natural durante um determinado período, e isso depende de como e onde o motorista fez uso deles como, por exemplo, no perímetro rodoviário ou urbano – a segunda situação é a mais desgastante . Ao trocar apenas um amortecedor do eixo dianteiro , por exemplo, ocorre a desestabilização das molas e perda da estabilidade e isso compromete significativamente a segurança do automóvel.
Fonte: IG CARROS


CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas


Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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