FCA suspende Renegade PCD e cliente tem que pagar R$ 10 mil a mais
A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) determinou a suspensão das vendas do modelo exclusivo Jeep Renegade PCD (pessoas com deficiência) em todo o Brasil a partir do próximo domingo, 1º de novembro. A informação, não divulgada para a imprensa, consta em um comunicado enviado nesta terça-feira (27) à rede de concessionários da marca.
Era o único veículo da marca dentro do limite de todas as isenções possíveis, ou seja, abaixo de R$ 70 mil. Com isso, o cliente interessado pode ter que pagar até R$ 10 mil mais caro para ter um SUV da marca.
Segundo o site Mundo do Automóvel para PcD, um dos que divulgaram a informação, a montadora não revelou à rede se a suspensão é definitiva ou temporária. O Jeep Renegade PCD 2021 tem preço de R$ 69.999, valor que pode cair para R$ 54.662 com todas as isenções possíveis. Segundo o comunicado, divulgado também pelo perfil Zeca ao Volante, os pedidos efetuados até 31 de outubro serão faturados.
O modelo vem com motor 1.8 flex, câmbio automático de 6 velocidades, controle Eletrônico de Estabilidade e Tração, rodas em liga leve aro 16″ , freio de Estacionamento Eletrônico, assistente de partida e rampa e direção Elétrica. O ar condicionado é manual e o carro não conta com sistema de som de série.
Sem a versão exclusiva PCD, a marca recomenda aos concessionários indicar a opção Jeep Renegade 1.8 STD , que é vendida ao público geral ao preço de R$ 73.505. O carro contará com isenção de IPI e a Jeep promoverá um desconto de 12%. Assim, o carro ficará com preço de R$ 64.684, ou seja mais de R$ 10 mil acima da finada versão. Além disso, nos estados em que o teto de Isenção de IPVA é de R$ 70 mil, o carro fica fora dos descontos.
Como argumento de venda, a Jeep instrui sua rede a informar que o carro terá mais itens como: rack no teto, tampão no porta malas, luzes de leitura traseira e alças de teto traseiras (sic). O consumidor PCD poderá ainda escolher mais cores, uma vez que versão PCD só oferece três. Outro ‘atrativo’ é informar ao cliente que vai pagar apenas R$ 106 a mais na prestação.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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