Federal Reserve enfrentará desafios econômicos crescentes em sua próxima reunião

Desde a posse de Donald Trump, em janeiro, o cenário econômico dos Estados Unidos tem sofrido transformações significativas. O presidente implementou novas tarifas de importação, com mais medidas previstas, além de ter iniciado um ciclo de demissões em massa e cortes orçamentários no governo. Esse conjunto de ações tem gerado incertezas sobre a economia, que, embora estivesse em crescimento quando Trump assumiu, agora enfrenta um período de desafios, possivelmente mais severos.
A confiança empresarial e do consumidor caiu substancialmente, as atividades no setor manufatureiro deram sinais de enfraquecimento e os preços das ações registraram uma queda acentuada — um indicativo de que o consumo das famílias mais ricas, que até então sustentava o crescimento econômico, pode desacelerar.
Embora o mercado de trabalho ainda apresente crescimento e a inflação tenha desacelerado, de acordo com os dados mais recentes, o aumento das tarifas comerciais e as medidas de retaliação de parceiros internacionais elevam a probabilidade de uma reversão econômica. Em meio a essa incerteza, o Federal Reserve (Fed) se prepara para sua próxima reunião, marcada para os dias 18 e 19 de março, a fim de avaliar como os novos cenários econômicos impactam a política monetária dos Estados Unidos.
Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que, embora a instituição não tenha a prerrogativa de criticar ou elogiar as políticas do governo, será necessário lidar com suas consequências. Segundo Powell, o cenário que parecia incerto em janeiro agora apresenta riscos mais tangíveis.
Uma pesquisa recente da Reuters revelou que a maioria dos economistas acredita que os riscos de uma recessão no curto prazo aumentaram, com analistas apontando que a desaceleração do crescimento econômico pode vir acompanhada de pressões inflacionárias. Esses dois fatores poderão levar o Fed a tomar decisões difíceis, tendo que equilibrar a necessidade de apoiar a economia e o emprego por meio da redução das taxas de juros, com a manutenção de uma política monetária rigorosa para conter a inflação e suas expectativas.
Espera-se que o Fed mantenha os custos de empréstimos inalterados na reunião de março, mas as novas projeções econômicas, que serão divulgadas, fornecerão uma visão detalhada de como as 19 autoridades do Fed avaliam os primeiros meses da administração Trump, no que diz respeito ao desemprego, inflação e crescimento, e como isso afeta a política monetária.
Os investidores, por sua vez, projetam uma redução de 0,75 ponto percentual nas taxas de juros nos próximos nove meses, superando a expectativa de 0,5 ponto definida pelos membros do Fed em dezembro. A crescente possibilidade de um conflito entre a meta de inflação de 2% e as metas de emprego do Fed tem se tornado um tema central nos discursos das autoridades, especialmente devido às amplas implicações dos planos tarifários de Trump. Existe a preocupação de que essas tarifas possam gerar um impacto significativo nos preços e, igualmente importante para o Fed, alterar as expectativas do público.
Adicionalmente, outras ações do governo, como a demissão de servidores federais e o cancelamento de contratos, geram forças contraditórias, que deixam o Fed em uma posição de avaliar quais fatores — inflação ou desaceleração econômica — irão prevalecer. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, descreveu o atual cenário como um período de “desintoxicação” da economia, afastando-a dos gastos públicos. Já o secretário de Comércio, Howard Lutnick, sugeriu que, até mesmo uma recessão, se for necessária, pode ser justificável para a implementação das políticas do governo Trump.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Tunísia Planeja Aumentar Produção de Fosfato para 14 Milhões de Toneladas até 2030

A Tunísia anunciou nesta quarta-feira, 5 de março, a intenção de expandir sua produção de fosfato para 14 milhões de toneladas métricas até 2030, um aumento significativo de cerca de cinco vezes em relação aos níveis atuais. O plano faz parte de uma estratégia mais ampla do governo tunisiano para revitalizar o setor e fortalecer suas finanças públicas, que enfrentam sérias dificuldades.
O país, que já foi um dos principais produtores globais de fosfato, mineral essencial na fabricação de fertilizantes, viu sua participação no mercado cair drasticamente desde a revolução de 2011. Durante esse período, protestos e greves frequentes impactaram negativamente a produção, resultando em bilhões de dólares em perdas econômicas.
Atualmente, a Tunísia produz menos de 3 milhões de toneladas de fosfato anualmente, um número significativamente inferior aos 8,2 milhões de toneladas registradas em 2010. Diante dessa situação, o governo tunisiano busca recuperar sua posição no mercado internacional de fosfato, visando aproveitar o recente aumento nos preços dos fertilizantes.
Em um comunicado divulgado após uma reunião do gabinete, as autoridades informaram que foi aprovado um programa de desenvolvimento para a produção e o transporte de fosfato, com foco na implementação de ações entre os anos de 2025 e 2030. A nota destaca que “o fosfato é uma riqueza nacional que deve retomar seu lugar de destaque, pois sempre teve um papel fundamental no fortalecimento dos recursos financeiros do país, contribuindo assim para a recuperação econômica.”
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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