Festival de Documentários de Moda estreia hoje em plataforma online

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O Festival internacional de documentários de moda – Feed dog Brasil –  começa hoje (15) em edição online e gratuita, disponível pelo site www.feeddog.com.br. O evento, que vai até 20 de dezembro, apresenta uma seleção de 15 títulos brasileiros e internacionais, a maioria inédita no circuito de cinema, TV ou em plataformas vídeos sob demanda no país, com duas pré-estreias nacionais. 

Para a organização do festival, no contexto atual, é crucial repensar a moda, a forma como é produzida e como as pessoas se relacionam com ela. Por isso, a programação do evento propôs, além de uma celebração à moda e a seus grandes criadores, um debate sobre os desafios criativos, sociais, culturais, de consumo, de sua relação com o meio ambiente, com os direitos trabalhistas, com a atitude antirracista e com uma política inclusiva.

Com curadoria da jornalista Flavia Guerra, o festival traz os premiados Favela é Moda, de Emílio Domingos, e Estou me guardando para quando o carnaval chegar, de Marcelo Gomes, que são destaques do cenário nacional. O primeiro conquistou prestígio internacional, eleito o melhor documentário pelo público do Festival do Rio 2019 e, recentemente, como melhor longa no 12º Prêmio Pierre Verger de filme etnográfico 2020. O filme aborda a força estética e política de jovens negros em busca de realização pessoal no mundo da moda.

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Premiado no Festival é tudo verdade 2019, selecionado para o Festival de Berlim e também para o de Chicago, o segundo filme revela que, a cada ano, mais de 20 milhões de jeans são produzidos em fábricas de fundo de quintal em Toritama, município de Pernambuco. Os moradores trabalham sem parar, com exceção do Carnaval. O documentário questiona o significado do trabalho, do lazer e da qualidade de vida em um mundo cada vez mais rápido, na atual lógica da exploração do trabalho.

Já o documentário inédito no país House of Cardin, de P. David Abersole e Todd Hughes, abre o festival hoje às 20h. O filme mostra um ícone da moda mundial, o estilista Pierre Cardin, ainda em atividade aos 98 anos. Ele conta sua história, mostra suas principais criações, fala sobre suas frustrações e dilemas sem perder o senso de humor.

Entre os filmes que retratam grandes personagens da moda, Martin Margiela: in his own words, de Reiner Holzemer, é considerado um dos mais interessantes filmes da produção atual e também tem sua estreia nacional no festival. Martin Margiela, estilista belga, é referência na área, mas concedeu poucas entrevistas em sua vida. No filme, para o qual Margiela colaborou, o público tem a oportunidade de entender a trajetória, as criações e a visão de mundo do estilista por suas próprias palavras.

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The disappearance of my mother, de Beniamino Barrese, traz o perfil de uma das maiores modelos da história da moda italiana – Benedetta Barzini – para tratar de temas como feminismo, objetificação e comoditização do corpo da mulher. Ao mesmo tempo, é o retrato de um filho sobre sua mãe.

Além dos filmes

Além da programação de filmes, o festival oferece ainda oficinas e debates com nomes da moda brasileira de forma gratuita e online. Um deles é o estilista mineiro Ronaldo Fraga, que participa de conversa com o tema A moda além da roupa, mediada pela jornalista e curadora do festival, Flavia Guerra, no dia 16, às 19h30, ao vivo.

O diretor do documentário Favela é moda, Emílio Domingos, junto com Camila Reis – modelo e uma das protagonistas do filme – e Clariza Rosa, empreendedora e inovadora social, conversam com o diretor artístico do festival, Marcelo Aliche, e a curadora do festival, na sexta-feira (18), às 19h30.

A oficina O turbante e seus significados, com Thaís Muniz – pioneira no estudo do uso de turbantes, da cultura afro atlântica e de seus significados em diferentes contextos culturais – acontece no sábado (19), às 16h, com 80 vagas, encerrando a programação paralela do festival.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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