Fiat Pulse Abarth é confirmado para o Brasil no último trimestre
A marca do escorpião retorna ao Brasil com o novo Pulse Abarth, SUV esportivo desenvolvido no Brasil e com produção nacional. Previsto para chegar no último trimestre do ano, terá concessionários especializados na divisão esportiva, mas sempre dentro de uma Fiat.
O Pulse deverá ter o 1.3 turbo de até 185 cv, podendo ganhar ainda mais potência com alguma preparação específica para o modelo Abarth . Suspensão, direção e freios também deverão ser recalibrados. A marca vai organizar diversos eventos dedicados aos clientes, aproveitando a chegada Formula 4 no Brasil, que usa os motores da marca.
Entre os destaques do visual deste que será o primeiro SUV Abarth do mundo, virá com para-choques exclusivos, grade colmeia com o brasão do escorpião Abarth, rodas que parecem ser de 18″, luzes auxiliares na parte inferior do pára-choque, enquanto a traseira traz extrator de ar e dupla saída de escape.
Na tampa do porta-malas está escrito Abarth em vez do tradicional Fiat, por extenso. Como se não bastasse, destaque para a pintura vermelha que está presente no friso inferior do para-choque dianteiro, capas dos retrovisores e no adesivo Abarth na base das portas. O teto e o defleror traseiro são pintados de preto.
A origem da Abarth
A Abarth foi fundada por Carlo Alberto Abarth, um piloto de motociclismo e empresário austríaco. Mudou de nacionalidade tornando-se um cidadão italiano. Abarth nasceu em Viena, quando o território era ainda o Império Austro-Húngaro.
O símbolo da Abarth acabou sendo o escorpião, signo de Carlo. A marca de esportivos ganhou renome nas competições como o Rali de Monte Carlo — bastante consagrado pelas competições que celebram,os escorpiões nos anos 70.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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