Fomos ao museu Harley-Davidson nas cataratas dos EUA. Veja galeria

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Esta é a Harley-Davidson de Dennis Hopper em Sem Destino
Gabriel Marazzi

Esta é a Harley-Davidson de Dennis Hopper em Sem Destino

Passeando pelas Cataratas do Niágara, do lado canadense – mais bonito do que o lado dos Estados Unidos -, conheci uma cidadezinha muito, muito interessante. Niagara Falls tem um jeitão de Disneylândia, parece que tudo o que se faz por lá é diversão.

É claro que a diversão mais importante é o passeio pelas águas, o barquinho quase entra dentro da cachoeira e ninguém sai seco de lá. Mas o que fazer além disso?

Um fanático por motocicletas antigas nunca baixa sua guarda, principalmente quando está longe de casa. Afinal, é nesses momentos que surgem as melhores oportunidades de ver preciosidades de todos os cantos do mundo. No nosso caso, motocicletas antigas.

Mas foi pura coincidência, procurando diversão um pouco mais cultural do que museus de cera, casa de horrores ou cassinos, acabei achando um museu de motocicletas, praticamente só de Harleys .

O Classic Iron Motorcycle Museum reúne mais de 60 motocicletas antigas em um pequeno prédio de três andares, muito próximo às cataratas. A grande maioria delas são modelos americanos, Harley-Davidson e Indian, mas existem também motocicletas de outras nacionalidades.

Logo na entrada, depois de pagar cinco dólares canadenses para entrar, o único caminho leva a subir, de cara, os três andares, para conhecer, escadas abaixo, as motocicletas em sequência.

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A primeira moto é uma Harley-Davidson Flathead “civilizada”, isto é, transformada em modelo civil e vendida ao público logo após a Segunda Guerra Mundial. Mas não é a mais interessante. A primeira nunca é. A segunda também, apenas uma Harley-Davidson 1937 . É o terceiro modelo, no entanto, que atrai de verdade.

Trata-se de um raríssimo scooter Harley-Davidson Topper, de 1960, com motor monocilíndrico dois tempos de 165 cm 3 e transmissão automática. Poucos sabem que a Harley produziu esse scooter, de 1960 até 1965, em uma tentativa de abocanhar parte do mercado desse tipo de veículo que estava em alta nessa época, com a Vespa e a Lambretta.

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Um pouco mais à frente, mais um modelo muito raro de Harley, uma M50 de 1965 com motor monocilíndrico dois tempos de 50 cm 3 , desta vez a marca tentando entrar no reino dos mopeds (ciclomotores), mas sem sucesso, pois esse mercado já era dominado mundialmente pela Honda. O moped Harley-Davidson M50 foi produzido de 1965 a 1968, evoluindo para M65 de 1969 até 1972.

Do ano de 1966, a motocicleta Sprint Aermacchi exposta a seguir foi fabricada na  Itália mas renomeada Harley-Davidson, equipada com motor monocilíndrico de quatro tempos de 246 cm 3 e com câmbio de quatro marchas. Foi importada para a América de 1961 a 1969. Uma beleza de máquina.

A motocicleta seguinte é uma belíssima H-D 1934 Flathead V-Twin de alta compressão, com motor de 1.200 cm 3 e câmbio de três velocidades à frente e marcha a ré, com a alavanca de mudanças instalada no tanque de gasolina. Nota- se que nesse período as motocicletas não tinham suspensão traseira, apenas algumas molas no enorme selim (rabo duro).

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Mais à frente, uma legítima motocicleta militar do exército canadense, uma H-D WLC 1942, com motor de 750 cm 3 Flathead, equipada com bolsas laterais de couro e porta-fuzil.

Dos anos 50, uma Harley KH Sport comemorativa dos 50 anos da marca, com motor V-Twin de 900 cm 3 e câmbio de quatro marchas, e, dos anos 70, uma também raríssima mini Harley-Davidson MC 65 Shortster 1972, com motor dois tempos de 65 cm 3 , uma cópia da Honda Monkey. A Harley produziu esse modelo apenas nesse ano.

Para terrenos difíceis, uma Harley Custom Scrambler 750, de 1960, era uma miscelânea de marcas, com o câmbio da inglesa Norton e o quadro da austríaca KTM . É, também havia motocicletas de outras nacionalidades. Uma MZ TS250 1974, fabricada na Alemanha oriental, era uma delas, assim como a inglesa Triumph, a japonesa Honda CB 500 Four 1972 e a BMW creme com suspensão dianteira do tipo Earles.

Logicamente não poderiam faltar em um museu de motocicletas norte-americano uma cópia das motocicletas mais cultuadas de todos os tempos, as Harley customizadas de Peter Fonda e Dennis Hopper, no filme Easy Rider (SemDestino).

Por fim, antes de chegar à lojinha de souvenires, uma tentação para quem mora perto: uma Harley-Davidson clássica à venda. Trata-se de uma rara H-D Sprint 250H 1963 com motor monocilíndrico horizontal de 250 cm 3 , por três mil dólares canadenses. Uma pechincha! Ainda bem que a Canadian Airlines não permite transportar mais que 32 kg de bagagem.

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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