Forças Armadas atenderão indígenas no Pará contra a covid-19

O Ministério da Defesa enviará 26 profissionais de saúde das Forças Armadas entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem para uma missão de enfrentamento à covid-19. O grupo embarca na Base Aérea de Brasília ao meio-dia desta segunda-feira (23) rumo a aldeias do noroeste do Pará.
Serão atendidas 11 etnias na região, em 21 aldeias dispersas entre a Bacia do Rio Trombetas até às proximidades das fronteiras do Brasil com a Guiana e Suriname. A equipe também conta com veterinários que farão o controle de zoonoses nas aldeias.
Insumos
A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) levará mais de 31 mil itens de suprimentos entre medicamentos e equipamentos de proteção individual (EPI) para apoiar os profissionais de saúde que atuam na região.
A população indígena do Polo Base Oriximiná é a segunda maior do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) com 2,4 mil indígenas. “As aldeias estão em meio à selva amazônica, em locais de difícil acesso, onde só é possível chegar de helicóptero ou avião. Em alguns locais, o acesso fluvial só é possível durante o período de cheia dos rios, com viagens que podem durar até quatro dias de barco”, explicou o Ministério da Saúde.
Cuidados
Os atendimentos serão realizados nas Unidades Básicas de Saúde Indígena, escolas indígenas e em tendas montadas pelas Forças Armadas. A triagem dos pacientes está sendo realizada pela Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá-Tocantins (Dsei Guatoc), que atua periodicamente na região.
Para proteger os indígenas da contaminação pela covid-19, todos os profissionais e integrantes da missão passaram por triagem médica e somente embarcam com apresentação do teste RT-qPCR negativo para covid-19. Os atendimentos serão realizados com o uso obrigatório de equipamento de proteção individual.
Na área do Polo Base de Oriximiná habitam os povos das etnias Kahyana, Kaxuyana, Hixkaryana, Tiriyó, Txikiyana, Tunayana, Xerew e Wai-wai dispersos em aldeias das Terras Indígenas Nhamundá-Mapuera, Trombetas-Mapuera e Kaxuyana-Tunayana.
Edição: Fernando Fraga


SAÚDE
Não se melhora a saúde sem valorizar a enfermagem brasileira, ressalta Padilha

Em sua primeira semana à frente da pasta da Saúde, o ministro Alexandre Padilha tem cumprido uma série de agendas para recepcionar entidades e representantes da sociedade civil. Na manhã desta terça-feira (12), Padilha recebeu representantes do Fórum Nacional da Enfermagem para mapear suas demandas e sugeriu a criação de um canal de diálogo direto com as categorias.
Na oportunidade, destacou a importância do trabalho da categoria profissional para a redução do tempo de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) – tema tido como meta prioritária na sua gestão. Ouviu, ainda, demandas dos profissionais e debateu a pagamento do Piso Nacional da Enfermagem.
“Não se melhora a saúde sem valorizar a enfermagem brasileira. Fizemos questão de já no começo da gestão ouvir o Fórum da Enfermagem que reúne várias entidades de defesa de valorização da enfermagem. Em reunião, tratamos da situação do Piso, da formação, do papel da enfermagem na redução do tempo de espera do atendimento à população brasileira”, destacou o ministro.
Solange Caetano, representante da Federação Nacional dos Enfermeiros: “A agenda não poderia ter sido melhor. Estamos saindo daqui com muita esperança de podermos avançar não só na PEC [Proposta de Emenda à Constituição 19, que regulamenta o Piso da Enfermagem] mas nas outras pautas, como a questão do dimensionamento da força de trabalho da enfermagem e os diversos contratos de trabalho. Temos, segundo o ministro, a possibilidade de trabalhar nossas pautas com bastante clareza e democracia”.
Antônio Costa, Presidente da Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten): “Foi possível falar das principais pautas e pedir apoio ao Ministério da Saúde para nossas pautas. Também protocolamos um estudo de impacto financeiro a respeito do Piso e trouxemos uma carta feita pelo grupo do Fórum tratando do nosso papel”.
Naubert Douglas da Silva, representante da Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEEnf): “É muito gratificante o próprio ministro ter convidado o fórum. Também debatemos a atualização da diretriz curricular do curso de enfermagem”.
Participaram do encontro membros Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn); Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS); Conselho Federal de Enfermagem (Cofen); Secretaria de Políticas Sociais da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal; Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social; Associação Nacional de Auxiliares de Enfermagem (Anaten) e Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEENF).
No encontro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também anunciou que a categoria será ouvida em todas as secretarias da pasta, sendo este um encontro inicial para estruturar as demandas e pautas.
Nathan Victor
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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