Ford inicia exportação de tecnologias desenvolvidas no Brasil
O Centro de Desenvolvimento da Ford do Brasil anuncia a sua consolidação como exportadora de projetos para filiais da marca, no mundo. Com 1500 funcionários na sede, que fica em Camaçari (Bahia), os principais focos são a mobilidade, eletrificação, conectividade automotiva e automação de veículos. A previsão é a geração de uma receita de R$ 500 milhões em 2022.
O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil é um dos nove da empresa no mundo e está entre os maiores e mais completos do Hemisfério Sul. Nos últimos meses, as demandas por serviço cresceram em volume e complexidade e, atualmente, 85% do trabalho é focado em projetos globais.
Entre os projetos, a fabricante destaca a criação de elementos visuais para a divisão de carros de luxo americana, Lincoln. Além disso, o time brasileiro foca na implementação de tecnologias eletrificadas em modelos para o mercado global, bem como o desenvolvimento das futuras gerações do sistema de multimídia da Ford.
O time brasileiro também é responsável pela criação e pelo aprimoramento de um terço das funcionalidades embarcadas nos veículos Ford ao redor do mundo, a exemplo do “One Pedal Drive” do Mustang Mach-E – que permite dirigir usando apenas o acelerador, sem acionar o pedal do freio – e da “Zone Lighting”, que controla as luzes externas da F-150 , inclusive da Lightning, sua versão elétrica.
No desenvolvimento dos veículos autônomos , os brasileiros trabalham para adequar a carroceria para posicionamento de sensores, radares e câmeras e seus sistemas de limpeza, com a devida padronização. Quanto à conectividade, desenvolvem softwares, com destaque para a conclusão do sistema de conectividade e monitoramento para a Ford Transit .
A Ford Brasil também investe em pesquisa, com mais de 70 patentes globais conquistadas. Em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), da Bahia, são, ao todo, mais de 200 profissionais distribuídos em 17 estados brasileiros. Atuam em 120 projetos, a maioria voltada à conectividade, inteligência artificial e big data .
Mas a Ford ainda não confirmou a chegada de nenhum modelo eletrificado no Brasil. A reportagem de iG Carros questionou sobre o Mustang Mach-E e a picape F-150 Lighting , mas a fabricante nos disse apenas que a chegada de ambos está em estudo e que ainda não há nada definido sobre o início das vendas no país.
Fonte: IG CARROS
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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