Freixo busca parcerias para incrementar promoção do Brasil no exterior

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Em sua primeira reunião com representantes do setor, o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, disse hoje (30) que está buscando parcerias para recompor o orçamento do órgão para intensificar o turismo internacional no país.

“O Brasil vai gerar desenvolvimento e emprego se tiver capacidade de promoção. O México hoje investe US$ 240 milhões em promoção e tem no turismo uma fonte muito importante da economia. O Peru, com toda a crise política que atravessa, investe US$ 50 milhões em promoção. E o Brasil não investe nem US$ 15 milhões”, disse Freixo, em reunião com o Conselho de Turismo da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro.

Entre as propostas para aumentar o orçamento está a regulamentação da Loteria do Turismo. O projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a criar a loteria foi sancionado em setembro do ano passado.

“Falta regulamentar a nova loteria. Já comecei a conversar sobre essa nova loteria com a equipe econômica e com a Casa Civil para que uma parte possa ir para a Embratur. Mas não é a única fonte de recursos. A gente tem um debate sobre um percentual com o Sistema S, parceria com a Apex (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos), com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e com a iniciativa privada”, disse Freixo.

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Ele destacou a carência na produção de dados turísticos para orientar a política de promoção da imagem do país no exterior. “A gente tem que ter qualidade de informação. Estou pegando uma Embratur que a gente não sabe quantos turistas vêm, de onde vêm, o que buscam. Estamos montando uma equipe técnica trazendo uma professora da USP especializada em big data, em produção de números, para que a gente qualifique a informação e com isso traga mais gente para cá”.

Umas das preocupações manifestadas por representantes do setor foi o esvaziamento do Aeroporto Internacional RIOgaleão-Tom Jobim, na Ilha do Governador, zona norte do Rio. Freixo disse que a recuperação do Galeão é fundamental para recuperar o turismo internacional no Rio. “O presidente Lula me disse uma frase que repito aqui: ‘recuperar o Rio de Janeiro é recuperar o Brasil. O Rio de Janeiro é a principal porta de entrada do Brasil.’ Isso não se trata de bairrismo.”

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Economia

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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