Goiás é primeiro lugar no Ideb, com 4,8 pontos no ensino médio

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O Ensino Médio de Goiás teve a melhor média no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2019 com 4,8 pontos, maior que a média nacional de 4,2. Entre os fatores apontados por gestores para o resultado estão o aumento de duas aulas de Português e Matemática por semana na grade das escolas estaduais, matérias que fazem parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), antiga Prova Brasil, que por sua vez compõe o cálculo do Ideb.

A estudante da terceira série do Ensino Médio, Amanda Karoline de Oliveira Matos, de 18 anos, do colégio estadual Dom Fernando I, em Goiânia, conta que passou a gostar mais de Matemática depois que começou a ter mais atividades relacionadas. Além de cinco aulas seguidas da matéria durante a semana, havia uma sexta de matemática básica e atividades extracurriculares.

“Antes do ano passado, eu achava que Matemática era uma coisa totalmente absurda de aprender, que só superdotado conseguia ser bom, mas o professor trouxe uma perspectiva totalmente diferente, da lógica, e não só da inteligência”, relata a estudante que quer cursar Engenharia Mecânica ou Matemática na universidade.

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A secretária estadual de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, reconhece que o aumento das aulas de Português e Matemática colaborou para o primeiro lugar no índice nacional. Ela também cita outros fatores como o nivelamento entre os estudantes, com aulas no contraturno e aulas remotas pelo programa Goiás Bem No Enem.

É a terceira vez que Goiás alcança o primeiro lugar no Ideb. As anteriores foram em 2013 e 2017, com as médias de 3,8 e 4,3, respectivamente. Na gestão de Marconi Perillo (PSDB), o Estado ficou conhecido nacionalmente por causa do aumento no número das escolas cívico-militares, administradas pela Polícia Militar.

Ao ser questionada se as escolas militares são determinantes para o primeiro lugar no Ideb, Fátima Gavioli defendeu que elas se somam a outros fatores. “(As militares) não são determinantes, apenas somam aos demais colégios e lógico, tem uma média muito boa, e isso faz com que Goiás se destaque”, disse a titular da pasta estadual.

Em seu discurso durante cerimônia na tarde desta terça-feira, 15, sobre o resultado do Ideb, a secretária citou os nomes dos colégios militares, de educação integral, quilombolas, indígenas e regulares como colaboradores do resultado alcançado.

Durante o evento, realizado de forma presencial para a imprensa, mas transmitida online, o governador Ronaldo Caiado (DEM) declarou que pretende fazer repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os municípios de acordo com o desempenho na Educação. A medida está sendo estudada e segue como exemplo o modelo de Sobral, no Ceará, segundo Fátima Gavioli.

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Aulas e pandemia

O Centro de Operações de Emergência (COE) de Goiás de combate à covid-19 definiu critérios baseados em hospitalização e curva de óbitos para o retorno das aulas presenciais. O Estado só deve voltar com as atividades escolares quando a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) for igual ou menor que 75% e quando o número de óbitos diários pelo novo coronavírus cair pelo menos 15% durante quatro semanas seguidas.

No mês de março, Caiado chegou a romper com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por causa de divergências na condução da crise da pandemia. O governador goiano defendeu medidas de distanciamento social, às quais o presidente é contrário. No entanto, ambos reataram e Caiado segue sendo um dos principais apoiadores da gestão bolsonarista. Com Uol

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Goiás deve ter recorde no Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2025

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Motor de desenvolvimento, o agronegócio goiano se destaca não apenas pelo volume de produção, mas também por atrair investimentos, gerar empregos e impulsionar inovações tecnológicas.

Esse desempenho se reflete no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), que, segundo projeção da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), deve alcançar o marco histórico de R$ 119,4 bilhões em 2025.

Bruto da Produção Agropecuária

O crescimento do agro no estado ao longo da última década impressiona: de 2016 e 2025, o VBP de Goiás saltou 56,0%, saindo de R$ 76,5 bilhões para o recorde atual de R$ 119,4 bilhões.

Esse avanço expressivo é resultado da expansão da produção, do aumento da produtividade e da incorporação de novas tecnologias, que evidenciam a eficiência e a competitividade do setor e consolidam Goiás como um dos maiores produtores do país.

Entre as principais cadeias produtivas, a soja se mantém na liderança absoluta, saindo de um VBP de R$ 22,4 bilhões em 2016 para a estimativa atual de R$ 36,1 bilhões, crescimento de 61,3%.

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A pecuária bovina também se destaca, alcançando R$ 21,7 bilhões, um avanço significativo de 62,3% sobre os R$ 12,8 bilhões de 2016.

Outros destaques

Outros segmentos devem registrar recordes no VBP em 2025. A cana-de-açúcar deve atingir R$ 14,6 bilhões, alta de 6,8% em relação a 2024. O milho deve alcançar R$ 16,3 bilhões, aumento de 38,5%.

O tomate, por sua vez, deve chegar a R$ 7,5 bilhões, superando a produção anterior em 11,5%. Por fim, a estimativa para o frango é de R$ 9,3 bilhões, avanço de 6,5% em comparação ao ano passado.

Diversificação da produção goiana

Para o secretário Pedro Leonardo Rezende, titular da Seapa, a diversificação da produção goiana é um diferencial estratégico, pois garante maior estabilidade para a agropecuária.

“Para sustentar esse crescimento e garantir a competitividade do setor, o estado tem investido fortemente em inovação, infraestrutura logística e políticas de incentivo à produção sustentável”, afirma ele.

Segundo Rezende, esses fatores são fundamentais para impulsionar a produtividade, abrir novos mercados e consolidar o estado de Goiás como um dos pilares do agronegócio brasileiro.

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Entenda o conceito

O VBP é um dos principais indicadores do desempenho do setor agropecuário, representando a geração de riqueza e o impacto econômico da atividade.

O VBP é calculado com base no faturamento bruto da produção agrícola e pecuária, considerando os preços médios de mercado e os volumes produzidos de cada cultura ou atividade pecuária.

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Fonte: Governo de Goiás

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