Governador encaminha vetos ao Orçamento 2025 e a uma medida parlamentar
A Governadoria encaminhou para apreciação do Plenário dois vetos a iniciativas aprovadas nesta Casa de Leis. Um veto é sobre matéria de autoria parlamentar e o outro é referente a proposta do próprio Executivo, que diz respeito a trechos da Lei Orçamentária Anual (LOA). Ambos serão lidos no Expediente antes de serem encaminhados para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
O processo nº 1000/25 relata a decisão governamental de vetar totalmente o processo nº 1610/23, de autoria do deputado Mauro Rubem (PT), que propõe alterações na Lei n° 18.025, visando a aumentar a transparência sobre vagas em cargos públicos e o funcionamento de conselhos estaduais em Goiás. A matéria recebeu o apensamento do projeto nº 2057/23, do deputado Gustavo Sebba (PSDB), que propõe instituir a transparência nas atividades dos conselhos estaduais bem como a promoção da publicidade das atividades do órgão e o acesso aos munícipes interessados em participar das sessões. O objetivo é fortalecer a participação cidadã, promover a prestação de contas e aprimorar a eficiência dos processos deliberativos.
O veto do chefe do Executivo foi fundamentado em recomendações da Secretaria de Estado da Administração (Sead), que destacou a existência de um sistema já em funcionamento, o Observatório da Rede de Gestão de Pessoas, que reúne dados sobre gestão de pessoal.
A Sead e outras secretarias apontaram que a implementação das novas exigências demandaria mais tempo e recursos, além de que o Estado já cumpre com a transparência ativa por intermédio seus portais. A obstrução foi apoiada por diversas instâncias do Governo, que concordaram com os argumentos apresentados.
Orçamento
Já o processo nº 1233/25 veta o autógrafo de lei que tramitou com n° 20787/24, de autoria do próprio Poder Executivo, referente à Lei Orçamentária Anual (LOA) que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício de 2025. O governador Ronaldo Caiado (UB) decidiu obstruir parcialmente a proposta aprovada pelo Plenário da Alego, especificamente o artigo 21 e várias emendas individuais, com base em análises da Secretaria de Estado da Economia e da Procuradoria-Geral do Estado.
As razões para o veto incluem a incompatibilidade do artigo 21 com a Constituição Estadual, pois ele implicaria o empenho automático de emendas não pagas até 31 de dezembro de 2024, o que não é permitido. Além disso, as emendas individuais foram apresentadas por um parlamentar que renunciou antes da aprovação do orçamento, o que poderia extrapolar o limite de 1,2% da receita corrente líquida. A emenda não impositiva n° 1.230 também foi vetada por falta de interesse público, já que a beneficiária já possui um planejamento adequado para 2025.
A Procuradoria-Geral endossou as sugestões de veto, argumentando que a participação de ex-parlamentares na execução de emendas impositivas é inconstitucional, pois contraria o princípio republicano e pode gerar influência indevida sobre o orçamento. As emendas individuais são consideradas prerrogativas pessoais de cada parlamentar durante seu mandato, o que inviabiliza sua apresentação por quem não está mais no cargo.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
POLÍTICA
Clécio Alves avalia gestão do transporte coletivo e defende melhorias para Goiânia
O deputado Clécio Alves (Republicanos) usou a tribuna nesta terça-feira, 4, durante o Pequeno Expediente, para criticar a atuação da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e questionar a transparência na definição dos custos da tarifa de ônibus em Goiânia. O parlamentar relembrou sua atuação como presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia e destacou que, durante sua gestão, foi criada a vaga de representante do Poder Legislativo Municipal no conselho da CDTC.
O deputado afirmou que sempre defendeu os interesses da população, principalmente para evitar aumentos abusivos na tarifa do transporte público. Ele criticou o funcionamento da CDTC, alegando que o órgão tem pouca utilidade além de aprovar reajustes tarifários. Segundo ele, as reuniões costumam ocorrer sem transparência, com decisões já pré-definidas.
Ele também recordou sua atuação na Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Transporte, quando percorreu terminais de ônibus, junto com a promotora Leila Maria de Oliveira, para verificar de perto a realidade do transporte coletivo. O deputado destacou que, na época, precisou da presença da promotora para conseguir acessar algumas áreas dos terminais e investigar possíveis irregularidades.
Clécio elogiou o governador Ronaldo Caiado (UB) pelo esforço em reformar o eixo Anhanguera e modernizar os pontos de embarque e desembarque, garantindo mais conforto para os usuários. Ele defendeu que o subsídio tarifário deve ser mantido e até ampliado, mencionando exemplos de outros locais, como Brasília, onde o transporte público tem qualidade superior.
O deputado também questionou a decisão de entregar à RedeMob Consórcio a responsabilidade pelos semáforos inteligentes e criticou o modelo de gestão adotado para o transporte em Goiânia. Ele pediu ao prefeito Sandro Mabel (UB) que assuma essa responsabilidade diretamente pela prefeitura, sem delegá-la à iniciativa privada.
Apesar das críticas, o parlamentar afirmou que votaria a favor da proposta de n°1643/25 em discussão, ressaltando sua preocupação com a qualidade do transporte coletivo e a necessidade de garantir um serviço eficiente para a população.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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