Governo conclui restauração da Travessia Urbana de Itaperuna, no Rio

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Foi entregue hoje (11) a restauração da travessia urbana de itaperuna (RJ), trecho da rodovia BR-365, que corta o centro da cidade. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou da cerimônia. De acordo com a pasta, a obra é importante para o escoamento de produtos, sobretudo para o Porto do Açu. As intervenções demandaram R$36 milhões em investimentos.

Ministro inaugura obras no trecho urbano da BR-356 em Itaperuna (RJ)Ministro inaugura obras no trecho urbano da BR-356 em Itaperuna (RJ)

Inaugurado trecho urbano da BR-356 em Itaperuna (RJ) – Divulgação DNIT

Segundo a pasta, diversas melhorias foram realizadas, entre elas a aplicação de massa asfáltica em toda a extensão. Foram implantadas ainda galerias pluviais para reduzir alagamentos que eram constantes em algumas áreas. Mudanças no acesso à Universidade Iguaçu (Unig), visando aumentar a segurança, também fizeram parte do projeto.

Em obra paralela, foi construída uma ciclovia com 2,4 quilômetros para oferecer mais segurança ao ciclista que antes precisavam trafegar entre os carros. Outra intervenção foi a pavimentação de 30 mil quilômetros quadrados de calçadas para os pedestres. Os pontos de ônibus também foram revitalizados.

A BR-356 liga Belo Horizonte ao município de São João da Barra, no litoral norte fluminense, onde fica o Porto do Açu, que começou a operar em outubro de 2014. Atualmente, há nove terminais em operação que atendem setores variados como mineração, óleo e gás, combustíveis marítimos, cargas, indústria naval etc. Entre os clientes de serviços ofertados no porto estão as gigantes petrolíferas Petrobras, Chevron e Shell; as siderúrgicas Gerdau e Vallourec; e a mineradora Anglo American.

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O  Porto do Açu foi idealizado pelo Grupo EBX, controlado por Eike Batista, para funcionar como porto-indústria, no qual diversos empreendimentos se desenvolveriam em paralelo ao transporte marítimo. O projeto previa um complexo industrial de 130 quilômetros quadrados que contaria, por exemplo, com siderúrgicas, estaleiros e montadoras de carros elétricos. Com a crise financeira que se abateu sobre as empresas do grupo, o Porto do Açu foi repassado em 2013 à Prumo Logística, empresa do grupo norte-americano EIG. A EBX permaneceu com uma participação minoritária.

Edição: Aline Leal

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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