Economia

Governo de Goiás apresenta mapeamento de empresas inovadoras e programa para digitalizar pequenos negócios

Trabalho é conduzido pelo Hub Goiás, primeiro Centro público de Excelência em Empreendedorismo Inovador da Região Centro-Oeste.

Publicados

Governo de Goiás lança programa que vai conectar startups mapeadas a micro, pequenas e médias empresas goianas. Foto: André Bianchi

O Governo de Goiás apresentou o Mapeamento do Ecossistema Goiano de Inovação. O trabalho, feito pelo Hub Goiás, vai embasar a elaboração de políticas públicas voltadas para o fomento à inovação no estado. Um exemplo é o e-Goiás — Transformação Digital das Empresas, programa lançado na terça-feira (9), e que vai conectar as startups mapeadas a micro, pequenas e médias empresas goianas que queiram inovar seus processos e produtos.

Foram mapeadas: 212 startups e 104 empresas inovadoras, além de uma série de ambientes inovadores e instituições de ensino que podem ser integrados para gerar um ecossistema que leve Goiás à liderança da área. “Queremos transformar Goiás no estado dos negócios inovadores. O governador Ronaldo Caiado entende que o estado tem que estar na frente também na inovação e, por isso, construímos o Hub Goiás, que é um equipamento de primeira linha e contribuirá para este trabalho”, relata o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

O mapeamento completo pode ser visto no link https://abre.go.gov.br/mapeamentohubgoias. Para o superintendente do Hub Goiás, Johnny Laranjeira, este trabalho permite entender onde estão as empresas de base tecnológica do estado para atraí-las a fim de dar suporte na construção de uma mudança de cultura visando as empresas de base tradicional.

Leia Também:  Presidente Bolsonaro testa negativo para a Covid-19

“As empresas de base tecnológica entram, justamente, dando suporte para que as empresas de base tradicional melhorem seus processos, inserindo novas tecnologias e aplicando novas metodologias que se adequem aos seus negócios e os melhorem. Ou seja, ajudam as empresas a olhar para frente”.

Nesta primeira etapa, de maneira piloto, o e-Goiás — Transformação Digital das Empresas vai selecionar dez micro, pequenas e médias empresas goianas para participar do processo de capacitação e conexão com startups e empresas inovadoras, além de instituições de ensino e universidades, também mapeadas pelo Hub Goiás, e que podem entrar como solucionadoras dos desafios de transformação digital dessas empresas. As inscrições estão abertas até o dia 19 de agosto pelo site hubgoias.org.

O Hub Goiás é o primeiro Centro de Excelência em Empreendedorismo Inovador público da Região Centro-Oeste do país. O equipamento público, ligado à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Governo de Goiás, entrou em funcionamento em 2023 com investimentos de R$ 24 milhões e tem o objetivo de impulsionar o empreendedorismo e a inovação em Goiás, por meio de diversas iniciativas, como mentorias, cursos, eventos e, principalmente, editais de fomento.

Leia Também:  Covid-19: Brasil registra 22,1 milhões de casos e 615,6 mil mortes

Em apenas um ano de funcionamento, o Hub Goiás já lançou quatro editais de fomento, que resultaram no apoio a mais de 90 novos negócios inovadores no estado. Há outros dois editais em andamento. Além disso, passaram pela sede do Hub Goiás mais de 11 mil pessoas nos mais de 240 eventos realizados no local, contando também com 2.290 pessoas que usaram o coworking gratuito para trabalhar e estudar.

O Hub Goiás é gerido pela organização da sociedade civil Porto Digital, responsável pelo maior parque tecnológico urbano da América Latina.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ECONOMIA

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

Publicados

em

Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Leia Também:  Conab suspende leilão para compra de 104 mil toneladas de arroz polido

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Leia Também:  Presidente Bolsonaro testa negativo para a Covid-19

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA