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Governo de Goiás participa de reunião em Brasília para discutir avanços na produção de matéria prima de vacinação e kit de intubação

A partir da reunião, ficou definida a criação de um grupo de trabalho com representantes do Ministério, do Governo de Goiás, da Sudeco e do Polo Farmoquímico de Goiás

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Governo de Goiás participa de reunião em Brasília para discutir avanços na produção de matéria prima de vacinação e kit de intubação

O vice-governador Lincoln Tejota se reuniu, nesta quarta-feira (09), em Brasília, com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes e representantes do setor farmacêutico, para tratar de alternativas à importação de kits de intubação e de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). O objetivo é diminuir a dependência do Brasil à produção de outros países e, assim, evitar atrasos na produção de vacinas e falhas na prestação de assistência médica.

A reunião, realizada de modo híbrido, com participantes presenciais e por via remota, contou com a participação do secretário de Empreendedorismo e Inovação, Paulo César Alvim; e do diretor de Planejamento e Avaliação da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), João Balestra.

A partir da reunião, ficou definida a criação de um grupo de trabalho com representantes do Ministério, do Governo de Goiás, da Sudeco e do Polo Farmoquímico de Goiás. Atualmente, o setor emprega, em Goiás, 14 mil pessoas de forma direta e gera outros 50 mil empregos indiretos. O Produto Interno Bruto (PIB) dessas empresas ultrapassa os R$ 11 bilhões por ano.

Produção de insumos

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Lincoln Tejota ressaltou, no encontro, que Goiás é o segundo maior polo farmacêutico da América Latina e pode auxiliar no suprimento dessa demanda. O Estado tem, ainda, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) que é uma instituição capaz de produzir e disseminar conhecimento técnico-científico para a produção dos insumos, além da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), laboratório estatal que está sendo preparado para um novo nível de produtividade.

“Há uma vontade de todo o setor farmacêutico do Estado e também do nosso governo para que a gente possa produzir em Goiás o IFA de vacinas e o kit de intubação, e tornar o nosso País autônomo. Temos uma indústria de ponta, extremamente especializada e a capacidade de evoluir em conhecimento técnico para contribuir com um legado de autossuficiência”, destacou o vice-governador.

Tejota lembrou durante a reunião, que, por determinação do governador Ronaldo Caiado, o Governo Estadual construiu um ambiente favorável para o investimento por parte do setor privado e com total apoio à inovação tecnológica. “Nosso Estado está pronto para auxiliar o Brasil e governo federal a vencer esse momento difícil. Caminhar para uma produção própria é alavancar ainda mais nosso crescimento industrial, mas também colocar o País numa nova etapa de progresso científico”, afirmou o vice-governador.

Trabalho conjunto

Para o vice-governador, as parcerias são fundamentais para gerar boas soluções. Diante da pandemia de Covid-19, isso tornou-se ainda mais relevante. “Precisamos de parcerias para que a gente possa sair mais rápido desse momento e colocar nossa economia para crescer e avançar, gerando empregos e desenvolvimento”, opinou.

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Segundo o ministro Marcos Pontes, há uma convergência de interesses em relação ao tema, e o ministério tem feito pesquisas a fim de garantir a autonomia brasileira nesse aspecto. “Mais do que estratégia e soberania, a independência significa sobrevivência para o País. Com o agravamento da pandemia na Índia, por exemplo, eles deram prioridade para a situação interna, e nós nos vimos vulneráveis quanto aos insumos”, ressaltou.

O ministro ainda reforçou que trazer essa produção para o Brasil contribui para o fortalecimento da economia e para a geração de empregos. Já o diretor de Planejamento e Avaliação da Sudeco, João Balestra, afirmou que “o polo farmoquímico de Goiás não perde para nenhum Estado do País. Essa vai ser uma grande oportunidade para desenvolver os insumos que tanto precisamos nesse momento”.

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ESTADO

Feminicídios caem 31% no primeiro trimestre de 2024 em Goiás

Dados da Secretaria de Segurança Pública apontam redução do assassinato de mulheres e de outros crimes no estado.

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Trabalho integrado das forças de segurança resultou na queda de indicadores relacionados a feminicídios e outros crimes violentos. Foto: Secom

Os casos de feminicídio (assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou aversão ao gênero) caíram 31% em Goiás no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. Levantamento recente da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) revela que, nos primeiros três meses do ano passado, houve 13 casos registrados; este ano, nove.

Em discurso durante a apresentação dos números, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, frisou a importância da união de forças para reduzir o número de feminicídios. “É um trabalho integrado das forças de segurança, em especial as especializadas, o Batalhão Maria da Penha, as Deams, o Ministério Público, o Judiciário e a imprensa fazendo a divulgação”. Brum destacou que o objetivo é continuar reduzindo esta modalidade de crime no estado.

De acordo com a SSP-GO, os crimes violentos letais intencionais (CVLI) também registraram redução de janeiro a março deste ano no estado, em relação ao mesmo período de 2023. Os homicídios dolosos, por exemplo, recuaram 24%. No primeiro trimestre do ano passado foram registrados 274 casos; este ano, 209.

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Outras modalidades de delitos seguiram a mesma tendência de retração. Entre os crimes violentos contra o patrimônio, os casos de roubos em residência caíram 14% no primeiro trimestre do ano; roubos de cargas, 92%. Mais uma vez, não houve qualquer registro de roubo a instituição financeira.

Integração

O bom desempenho se deve, em grande parte, às ações integradas das Forças de Segurança do Estado. Segundo o Observatório de Segurança Pública, da SSP-GO, de janeiro a março de 2024 foram cumpridos 2.258 mandados de prisão e apreensão. Também foram verificados 274.383 veículos, resultando na recuperação de 974 automóveis com registro de furto ou roubo. As abordagens a pessoas somaram 401.562 registros.

A atuação conjunta das polícias Civil e Militar resultou em 7.352 prisões em flagrante, desarticulação de 69 quadrilhas, apreensão de 1.158 armas de fogo e recaptura de 1.911 foragidos da justiça. Além disso, mais de 3 toneladas de drogas foram apreendidas, contribuindo para a redução da criminalidade no estado.

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