Governo lança nova cartilha de informações financeiras para refugiados

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 A terceira edição da Cartilha de Informações Financeiras para Refugiados e Migrantes foi lançada hoje (26) em evento online. O documento é uma iniciativa do Banco Central (BC), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

De acordo com o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Maurício Moura, muitos dos imigrantes e refugiados encontram-se em situação de vulnerabilidade financeira e acabam ainda encontrando dificuldades para abertura de contas e compreensão da moeda e das particularidades do sistema financeiro brasileiro. “A nossa Constituição garante a brasileiro e migrantes os mesmos direitos, à vida, a liberdade, a igualdade, a segurança a propriedade e a todos os demais direitos humanos. É impossível pensar na garantia desses direitos sem que estejam assegurados a migrantes e refugiados a sua inserção na vida econômica e em nosso sistema financeiro nacional”, disse.

A primeira edição da cartilha foi lançada em novembro de 2019 e a segunda em abril deste ano, já com a versão em inglês. Essa terceira edição, segundo o diretor, inclui atualizações e novos normativos, como as informações sobre o PIX, o recém-lançado arranjo de pagamentos instantâneo.

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Moura destacou também a inclusão de informações sobre o aprimoramento da regulação que trata da abertura, manutenção e encerramento de conta, com especial atenção para a não exigência de documentos mínimos para abertura de contas. Agora, é atribuição das instituições financeiras adotar procedimentos necessários para identificar e qualificar titular da conta.

As versões em português, espanhol e inglês da nova edição da cartilha já estão disponíveis na página Cidadania Financeira do BC. Em breve o documento também será disponibilizado em francês e árabe.

O lançamento da cartilha acontece dentro da programação da 7ª Semana Nacional de Educação Financeira, promovida pelo BC.

Após a abertura e a apresentação da nova versão do documento, aconteceu o painel Inclusão Financeira de Refugiados e Migrantes: oportunidades para o público vulnerável. A transmissão do evento está disponível no canal da OIM no YouTube.

Edição: Valéria Aguiar

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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