Governo publica nova portaria para aborto legal em caso de estupro

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O governo federal editou hoje (24), uma nova portaria sobre o procedimento de justificação e autorização do aborto, em casos previstos em lei, no SUS (Sistema Único de Saúde).

A portaria (íntegra – 128kb), assinada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi publicada no Diário Oficial da União.

O texto, que já está em vigor, substitui a portaria 2.282, de 27 de agosto, sobre o mesmo tema.

A nova publicação manteve a necessidade de os profissionais de saúde informarem o fato para a polícia, independentemente da vontade da vítima de registrar queixa ou identificar o agressor. No entanto, a obrigatoriedade do ato foi retirada da portaria.

O texto estabelece que os profissionais de saúde deverão “preservar possíveis evidências materiais do crime de estupro a serem entregues imediatamente à autoridade policial, tais como fragmentos de embrião ou feto com vistas à realização de confrontos genéticos que poderão levar à identificação do respectivo autor do crime”.

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O trecho que definia que a equipe médica deveria informar acerca da possibilidade de visualização do feto ou embrião por meio de ultrassonografia, caso a gestante deseje, também foi retirado do texto.

 

Quase 4 mil ações no Poder Judiciário

Foram apresentados quase 4.000 processos de 2015 a 2019 relacionadas ao aborto –37% deles ingressaram no sistema penal em 2017.

A região Centro-Oeste é a que mais recebeu ações sobre o tema no ano passado. O Norte está na outra ponta, com 48 processos.

Das ações propostas no período, 27% foram encerradas em 1ª grau. Isso significa que gestantes ou autoridades não quiseram prosseguir com a discussão na justiça.

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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