Governo responde ao “Minas Grita pelo Leite” e repactua dívidas

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Em resposta ao movimento “Minas Grita pelo Leite” (leia aqui), organizado pela Faemg e que atraiu mais de 7 mil pessoas em Belo Horizonte, o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou em Brasília, a repactuação das dívidas dos produtores, começando já a partir da próxima semana.

Durante o anúncio, Paulo Teixeira destacou a importância de apoiar os produtores que, buscando modernizar suas operações, acabaram acumulando dívidas devido à queda nos preços do leite. Além disso, o ministro mencionou que as importações de leite diminuíram em fevereiro, coincidindo com a implementação do Decreto 11.732/2023, que alterou as regras do Programa Mais Leite Saudável.

Paralelamente, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) anunciou sua intenção de protocolar uma petição à Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) em busca de uma investigação sobre a aplicação de direitos antidumping nas importações de leite em pó dos países do Mercosul. Este esforço visa proteger os produtores nacionais de práticas comerciais consideradas desleais, especialmente em face das dificuldades enfrentadas pelo setor leiteiro brasileiro.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

IBGE Eleva Previsão da Safra de Café, Mas Projeta Queda de 7,5% em Relação a 2024

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A produção brasileira de café para 2025 foi estimada em 52,8 milhões de sacas de 60 kg, um avanço de 0,4% em relação à previsão anterior, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ajuste reflete uma revisão na expectativa para a produção de grãos canéforas (robusta/conilon).

Apesar do leve aumento na projeção mensal, a safra, que começa a ser colhida entre abril e maio, deve apresentar um recuo de 7,5% em comparação com 2024. Essa redução decorre da diminuição de 2,5% na área colhida e de 5,1% na produtividade, impactada principalmente pela bienalidade negativa do café arábica. Essa característica fisiológica da cultura alterna anos de maior e menor rendimento por hectare.

Além disso, os cafezais que sofreram com o clima quente e seco ao longo de 2024 tendem a produzir menos em 2025. “A safra cafeeira de 2025 também reflete os problemas climáticos enfrentados nas principais regiões produtoras, especialmente a falta de chuvas e o excesso de calor no segundo semestre de 2024, fatores que resultaram em um potencial de produção mais baixo”, apontou o IBGE.

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Safra de café arábica recua, mas chuvas recentes podem amenizar impactos

A produção de café arábica foi estimada em 34,9 milhões de sacas, representando uma leve redução de 0,1% em relação à projeção anterior e uma queda expressiva de 12,8% frente ao volume colhido em 2024. Minas Gerais, principal estado produtor da variedade, deverá colher 24,8 milhões de sacas, um recuo de 10,4% em relação ao ano passado.

No entanto, o IBGE ressaltou que as chuvas retornaram com boa intensidade e frequência a partir do final de 2024, o que pode trazer impactos positivos para a safra mais adiante.

Produção de café canéfora cresce impulsionada por investimentos no setor

Para o café canéfora, a estimativa de produção foi elevada para 17,9 milhões de sacas, um acréscimo de 1,5% na comparação mensal e um avanço de 4,9% em relação ao volume colhido em 2024. O crescimento reflete o aumento de 1,0% na área colhida e de 3,9% no rendimento médio das lavouras.

No Espírito Santo, maior produtor da variedade com 65,8% de participação na safra nacional, a produção deve alcançar 11,8 milhões de sacas, um avanço de 5,6% em relação a 2024. O desempenho positivo é atribuído a ganhos no rendimento médio, impulsionados por maiores investimentos dos produtores, estimulados pelos altos preços do conilon no mercado. “Os cafeicultores devem intensificar os aportes em adubação e tratos culturais”, destacou o IBGE no relatório.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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