GT, GTS e GTi, as séries esportivas do Gol que até hoje são objetos de desejo

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Originado de um franzino motor 1.3 a ar de 47 cv, o Gol prosperou ganhou injeção, motor 2.0, e potência de até 145 cv
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Originado de um franzino motor 1.3 a ar de 47 cv, o Gol prosperou ganhou injeção, motor 2.0, e potência de até 145 cv

Gol (no Brasil) ou Golo (em Portugal) – uma expressão (do inglês goal, «objectivo») – é o nome dado ao ato mais importante do jogo de futebol e esportes similares em que a bola ultrapassa por completo uma barreira imaginária entre as traves, definida por uma linha branca desenhada em cal no chão do gramado.

Coincidência ou não, a Volkswagen acertou em cheio ao batizar o projeto BX – criado em 1976 – do carrinho da marca alemã de Gol, um nome simples e de significado forte, vitorioso.

Apesar de no início as vendas não terem emplacado como se previa, mais precisamente em 1980 quando o Gol foi comercializado, nos próximos anos as vendas começaram a ganhar fôlego.

A explicação para isso era com relação ao projeto que era incompatível com a mecânica do velho Fusca , um boxer (cilindros opostos) refrigerado a ar de 1,3 litro (1285 cm³) que rendia míseros 47 cv.

Mais tarde a marca conscientizou-se de que não valia a pena, apesar de priorizar a economia e assim disponibilizou motor mais forte, o 1,6 litro com dupla carburação que ganhava 9 cv a mais em relação as versões de entrada Básica e L . Com as mudanças, o Gol passava a ganhar as siglas S e LS.

Somente em 1985, com exceção da versão de entrada BX , todo o restante da linha ganhava o motor com refrigeração a água, acompanhando os irmãos Voyage e Parati , lançados em 1981 e 1982, respectivamente.

Gol GT: o hatch esportivo da Volkswagen

Volkswagen Gol GT foi lançado em 1984 com a missão de
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Volkswagen Gol GT foi lançado em 1984 com a missão de “brigar” com o Ford Escort XR-3, lançado no mesmo ano.

Desde 1980, o Gol veio com a missão, em partes pelo menos, de suceder o Fusca e a Brasília . Custando mais caro que o Fusca , por exemplo, o Gol só conseguiu liderar em 1987, já com a frente reestilizada, fato que o levou e leva até hoje ser o carro brasileiro mais vendido.

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Mas desde 1984 já estava no mercado o Gol GT, um ícone de esportividade que era muito cobiçado pelos jovens da época. Sua missão: desbancar o Ford Escort XR-3 , lançado no mesmo ano.

A carroceria do Gol tinha sido baseada no desenho do Scirocco , formato hatchback. A intenção esportiva desta carroceria tinha como consequência um teto muito baixo para os passageiros de trás. Além disso, tinha o problema do estepe que logo depois da adoção da refrigeração líquida, este passou a ser alojado no porta-malas roubando o espaço para possíveis valises ou malas.

Mas como o GT era um carro cujo público-alvo eram solteiros, muitos nem ligavam para esta deficiência. Para eles o que importavam era o que se escondia por debaixo do capô.

Este, sim, era um motivo de orgulho para muitos proprietários destes esportivos. A VW resolveu adotar o motor AP-800 (Alta Performance) movido a álcool, vindo do Santana que graças à cilindrada de 1.781 cc , tinha resultados fantásticos no desempenho.

Em termos de desempenho, o Gol GT saía na frente.
Renato Bellote/iG

Em termos de desempenho, o Gol GT saía na frente.

Em relação ao concorrente direto, o Ford Escort XR-3 , o GT da Volkswagen era mais ágil. Rendendo excelentes 99 cv a 5.400 rpm , o Golzinho de alma endiabrada cumpria muito bem a tarefa de 0 a 100 Km/h, em 11,88 s.

Em velocidade também não fazia feio e cravava a marca final de 180 Km/h. Para se ter uma ideia, o representante da Ford utilizando o velho motor CHT, uma revolução do antigo motor Renault vindo do Corcel despejava apenas 81,7 cv a 5.600 rpm com aceleração de 0 a 100 Km/h em 13,45 s e velocidade máxima de 163,6 km/h.

Até o Chevrolet Monza S/R que declarava 106 cv a 5.600 rpm , perdia por pouco para o representante da VW: acelerava de 0 a 100 km/h em 12,1 segundos com velocidade final de 175 km/h.

No Gol GT , o ronco encorpado que saía da dupla saída do escapamento era motivo de orgulho para os ouvidos mais apurados. No painel, o provocativo ponteiro do conta-giros denunciava que se tratava de um autêntico esportivo.

Era um carro de personalidade como convinha a um esportivo dos anos 80. As rodas de aro 14 calçando pneus nas medidas 185/60 R 14 H, por exemplo, combinavam muito bem com o carro que contrastavam com as cores vibrantes da carroceria como a vermelha.

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Além deste item, ganhava a mais spoiler abaixo do para-choque, persianas nas colunas das portas, inscrição “GT” atrás das portas, faróis de milha, grade personalizada na cor do veículo. Internamente os bancos Recaro , painel de instrumentos com grafia vermelha e volante esportivo completavam o visual agressivo do GT.

Linha 1987 é marcada com a chegada do Gol GTS

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VW Gol GTS: Ícone do mercado de esportivos nacionais, que conquistou entusiastas nos anos 80 e 90
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VW Gol GTS: Ícone do mercado de esportivos nacionais, que conquistou entusiastas nos anos 80 e 90

Em 1987 a linha recebeu modificações na carroceria e acompanhando a mudança na linha o Gol GT dá lugar ao GTS. Para começar, tudo era novo em termos de estilo. A frente era mais baixa e ganhava novo capô, grade e faróis que harmonizavam ao para-choque, o qual agora eram de plástico injetado.

Os faróis de milha continuavam integrados no esportivo da VW. Atrás novas lanternas e o aplique de um aerofólio faziam a diferença em relação às CL e GL. O GTS contava com alterações no motor 1.8 , que passou a ter somente o álcool como opção, pois a potência era ligeiramente maior com este combustível.

Interessante o fato de a Volkswagen insistir que o Gol GTS tivesse apenas 99 cv de potência apesar de estimativas indicarem que ele tivesse entre 105 cv e 110 cv. Se a Volkswagen admitisse a maior potência, o carro seria taxado com maior imposto, daí o fato de o motor ter a potência nominal tão baixa.

Gol GTi: o primeiro carro nacional com injeção eletrônica de combustível

A versão GTI surgiu na linha 1989 do Gol e foi o primeiro nacional a ganhar injeção eletrônica de combustível.
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A versão GTI surgiu na linha 1989 do Gol e foi o primeiro nacional a ganhar injeção eletrônica de combustível.

O Gol estreou a era da injeção eletrônica com o Gol GTi em 1989, considerado o primeiro automóvel nacional a ter esta tecnologia. Ao contrário do GTS , a versão injetada ganhava o motor 2.0 (AP-2000) , somente a gasolina. Foi considerado também o carro brasileiro mais rápido. Máxima de 173 Km/h e 0 a 100 Km/h em 10,06 segundos , graças aos seus 125 cv a 5800 rpm.

Dois anos mais tarde o Gol ganhava nova frente, agora mais arredondada e em 1992 a Volkswagen adotava o conversor catalítico em toda a linha como forma de atender as normas do Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE.

Segunda geração: conhecida como “Bolinha”, o hatch ganhava contornos arredondados, daí o apelido.

Em 1996, o GTi contava com motor 2.0 litros de 16 válvulas que acrescentava 145 cv de potência.
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Em 1996, o GTi contava com motor 2.0 litros de 16 válvulas que acrescentava 145 cv de potência.

Em 1995, entrava em ação o Gol GTi geração 2 , o conhecido Gol “Bolinha” , apelido dado pelas formas arredondadas do modelo. Seu motor, um 2.0 rendia 109 cv a 5.250 rpm e acelerava até os 100 km/h em 11,2 segundos , números razoáveis para a época. O GTS não estava mais presente neste ano.

A novidade era os faróis de duplo refletor. No ano seguinte, o GTi contava com motor 2.0 litros de 16 válvulas que acrescentava algum rendimento. Potência de 145 cv e aceleração de 0 a 100 Km/h em 8,7 s. Porém foi no ano de 2001 que o Gol GTi desaparecia de cena, deixando muitos fãs indignados.

Fonte: IG CARROS

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
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O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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