Harley-Davidson Fat Bob, boa de pilotar
Estamos esperando a chegada da linha 2021 da Harley-Davidson . Por enquanto, vemos os novos modelos apenas no site da marca, ainda sem valores. Mas as versões 2020 estão lá também, e esta Fat Bob é uma delas. Alguns modelos não serão oferecidos no país este ano.
A grande mudança na Harley-Davidson Fat Bob para 2021 é o novo suporte de placa, daqueles laterais, dobráveis. E esse é o tipo de detalhe que, mesmo adorado pelos customizadores – o que acaba se refletindo também nos modelos de série –, eu abomino. Além de ser extremamente feio, é pouco prático, principalmente em um país como o nosso, em que serpentear por entre os automóveis no trânsito das grandes cidades é quase uma obrigação.
Pouco prático porque é mais um ponto a se prestar atenção, além do movimento à sua frente, mesmo que a placa se dobre caso esbarre em algum obstáculo. Tem ainda aquela fobia de engenheiro, que é querer tudo simétrico. E placa na lateral não tem nada de simétrico.
Por isso, fico com esta versão 2020 da Fat Bob, a mais gostosa das Harley-Davidson de todas, para ser pilotada da maneira tradicional. Melhor seria que ela pudesse ter a opção de pedaleira recuada, aí, sim, ela ficaria mais próxima das motocicletas convencionais. Questão de gosto.
Mesmo preferindo a Fat Bob 2020, continuo não gostando do visual do suporte de placa desse modelo, firmemente acoplado à balança traseira. Caso fosse minha, eu daria um jeito de montar o suporte no para-lama traseiro, que parece ter algo faltando quando visto por trás. E falta mesmo: a lanterna traseira, item para mim fundamental para a beleza posterior de uma motocicleta. Na Fat Bob, leds vermelhos dentro dos piscas amarelos fazem essa função. Na versão 2021 da Fat Bob, os piscas traseiros serão vermelhos e o catadióptrico (olho-de-gato) que ficava no suporte de placa passa para o para-lama.
O bom das Harley é exatamente isso, poder mexer em qualquer coisa, em qualquer modelo, para ficar do seu jeito. A grande maioria dos harleiros faz isso e existem pelo mundo muitas empresas especializadas em fazer isso para terceiros.
Outra novidade para a Harley-Davidson Fat Bob 2021 é a única opção do motor 114, ficando a versão com motor 107 fora de catálogo. O motor 114 tem cilindrada de 1.868 cm3 e torque de 15,8 kgfm. A Harley não divulga valores de potência. Para uma motocicleta de mais de 300 kg de peso total (fora piloto, garupa e bagagem), a Fat Bob surpreende pela agilidade. A suspensão dianteira de garfo invertido e o cáster de 28o são, em parte, responsáveis por isso.
Outro detalhe bacana, que existe em quase todas as Harley, é o sistema keyless. Basta carregar um sensor no bolso e a motocicleta só funciona com você por perto. Liga-se e desliga-se a ignição por um interruptor no punho direito. Chave, apenas para a trava de guidão, o que pode ser muito pouco necessário, já que a moto “berra” bem alto se alguém cismar em movê-la do lugar, por menor que seja o deslocamento, sem o tal do sensor.
A Harley-Davidson Fat Bob é montada em Manaus (AM), e ainda está disponível na rede nas duas versões 2020, custando R$ 82.900 na cor preta e com o motor de 107 polegadas cúbicas (1.746 cm3). Para outras cores, há um acréscimo de R$ 700. Resta saber se há ainda na rede estoque dessa motocicleta com o motor menor.
Com o motor de 114 polegadas cúbicas (1.868 cm3), a Harley-Davidson Fat Bob 2020 custa, na cor preta brilhante, R$ 91.500. Para outras cores, há também um acréscimo de R$ 700, com exceção da vermelha, que tem acréscimo de R$ 2.000. Ainda não constam no site da marca os valores das versões 2021.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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