Saúde

HCN orienta sobre cuidados com o diabetes

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A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estima que cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil possuem diabetes. Estima-se que a prevalência da doença no país é de 10,5%, de acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade que reúne cerca de 240 associações em mais de 161 países.

Atualmente o Brasil ocupa o 6º lugar no mundo entre os países com mais pessoas com a doença no geral, e o 3º lugar quando se fala apenas em diabetes Tipo 1.

Diante de números tão expressivos, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do Governo de Goiás em Uruaçu, traz informações importantes sobre a doença, seus tipos e os principais cuidados com a saúde.

O Diabetes Mellitus é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.

Por conta disso, o aumento da glicemia e as altas taxas de açúcar no sangue podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Os principais sintomas do diabetes são:

  • fome,
  • sede excessiva
  • e vontade de urinar várias vezes ao dia.

“O diabetes é uma doença silenciosa predominante na população brasileira, podendo se apresentar de diversas formas e que possui diversos tipos diferentes”.

“Mas independentemente do tipo, com aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure um serviço de saúde para dar início ao tratamento e evitar complicações”, ressalta o médico cardiologista do HCN, André Luiz Soares.

HCN orienta sobre cuidados com o diabetes - aplicação de insulina
Diabetes é fator de risco para infarto agudo do miocárdico, AVC, doenças da retina, cegueira, doenças dos rins e ainda pode ocasionar problemas no sistema circulatório, como trombose e obstruções nas veias (Foto: SBD)

Diabetes tipo 2 – o mais comum

Dentre os tipos de diabetes, o mais comum é o Tipo 2, que ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.

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Seus principais fatores de risco são:

  • obesidade,
  • dieta não saudável
  • e falta de atividade física.

Esse tipo se manifesta mais frequentemente em adultos, mas, com o aumento de casos de obesidade em crianças e adolescentes, também tem sido registrado entre pessoas mais jovens.

Diabetes tipo 1

Já o diabetes Tipo 1 acontece em indivíduos com predisposição genética, nas quais o sistema imunológico ataca equivocadamente as células do pâncreas que produzem insulina, causando o acúmulo de glicose no sangue.

O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos. O tratamento exige o uso diário de insulina e outros medicamentos para controlar os níveis de glicose.

O médico da unidade explica ainda sobre o diabetes gestacional, que ocorre temporariamente durante a gravidez quando as taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal.

“Por isso é importante que toda gestante faça regularmente o exame durante o pré-natal. É extremamente importante que esse tipo de diabetes seja tratado, porque evita complicações para a mulher e para o feto”, afirma o cardiologista do HCN, hospital administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed).

Pré-diabetes

Além disso, quando os níveis de glicose estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente, pode ocorrer o pré-diabetes.

Esse tipo é um sinal de alerta do corpo e a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações. Por isso também é importante a realização de exames de rotina e os cuidados com a saúde.

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Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do diabetes é feito através um exame de sangue simples, rápido, prático e de fácil acesso pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento correto significa manter uma vida com hábitos saudáveis, evitando diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia no sangue.

André Luiz Soares destaca que o tratamento do diabetes é muito importante, porque é eficaz e evita as complicações que a doença pode causar.

Ele explica que o diabetes é um grande fator de risco para infarto agudo do miocárdico, para o AVC, para doenças da retina, para a cegueira, para doenças do rim e para doenças da circulação da perna, como trombose e obstruções nas veias.

“Por isso, em casos de histórico familiar ou de algum sintoma, procure um médico para diagnóstico e tratamento. O SUS está disposto a te ajudar”, conclui.

Como a doença não tem cura, é importante um tratamento baseado em três pilares fundamentais:

  • prática regular de atividades físicas;
  • tratamento dietético, que nada mais é que se adequar às alimentações mais saudáveis,
  • e tratamento medicamentoso, disponibilizado pelo SUS.

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Fonte: Governo de Goiás

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ESTADO

Dieese: queda no preço da cesta básica em Goiânia é a maior do Brasil

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O custo da cesta básica em Goiânia registrou a maior queda entre as capitais brasileiras em fevereiro, com redução de 2,32%. Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na última segunda-feira (10/03).

Apenas outras duas capitais apresentaram queda: Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%).

Enquanto Goiânia observa um cenário de alívio nos preços, o panorama nacional revela uma realidade distinta. O levantamento aponta o impacto no orçamento das famílias em 14 cidades, com aumento no custo dos alimentos entre os meses de janeiro e fevereiro. A variação na alta de preço girou entre 1,87%, em Vitória, e 13,22%, em Fortaleza.

A cesta básica mais cara do país foi registrada em São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos chegou a R$ 860,53. Na sequência, estão Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95).

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No Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores estão em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80). A cesta básica em Goiânia tem o preço de R$ 739,34.

Produtos

O café subiu de preço em todas as capitais analisadas e puxou o valor da cesta básica. Também contribuíram para a alta o tomate e o quilo da carne bovina de primeira que, em Goiânia, apesar do cenário geral de aumento, obteve a maior queda de preço, com – 3,81%.

O arroz e o feijão também ficaram mais baratos na capital goiana com -11,61% e -5,35%, respectivamente.

Isenção

O Governo de Goiás se antecipou à proposta federal de redução do ICMS sobre itens da cesta básica. A medida, já em vigor no estado, isenta nove produtos e confere redução da alíquota de 19% para 7% em outros 11 itens essenciais, como arroz, feijão, açúcar, café, macarrão, óleo, sal, manteiga, queijo, farinha e pães. A iniciativa garante preços mais acessíveis para a população goiana.

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Fonte: Governo de Goiás

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