Honda Biz 125
Como avaliar uma motocicleta em relação ao seu visual? Como sempre dizem, gosto não se discute, mas existem ocasiões em que a beleza é unânime. Seria este o caso?
A Honda Biz 125 é o exemplo da simplicidade, visto que suas origens, lá atrás, na Honda Dream, focaram na funcionalidade. Mas, olhando para a Biz, podemos ver beleza de muitas formas. A pintura marrom monocromática, com acabamentos e banco da mesma cor, porém de outro tom, mais claro, confere à “motoquinha” um ar muito sóbrio. Nem os componentes pretos, como as rodas e o escapamento, afetam essa beleza. Há também outros conjuntos de cores.
A Honda Biz não é uma motocicleta, nem é um scooter, já que pertence a uma categoria chamada “básica superior” – CUB, ou Upper Basic Category. Mesmo assim, a Biz conseguiu conquistar seu público de uma forma surpreendente, ficando atrás, juntamente com a versão mais simples Biz 110i, apenas da Honda CG 160, em número de vendas. E, acreditem, são números impressionantes.
Em setembro, a Honda Biz teve 14.383 unidades emplacadas, acumulando 113.723 unidades emplacadas só neste ano. A Honda CG 160, em suas quatro versões, emplacou 29.063 motocicletas, com acumulado de 227.410 unidades. Com esses números, podemos considerar, também, a Honda Biz como um fenômeno de mercado.
Esta versão mais “chique” da Honda Biz tem motor monocilíndrico flex com cilindrada de 124,9 cm3 de cilindrada e potência de 9,2 cv. Uma versão mais simples do modelo é a Honda Biz 110i, que tem motor a gasolina com cilndrada de 109,1 cm3 e potência de 8,3 cv. Além de alguns outros detalhes, a segunda maior diferença entre as duas versões é o freio dianteiro, a disco na Biz 125 e a tambor na Biz 110i. Ambas têm câmbio rotativo de quatro marchas, com embreagem automática, sem o manete esquerdo.
A Honda Biz 125 está disponível nas cores marrom perolizado, com banco e detalhes monocromáticos, branco perolizado, também com banco e detalhes em marrom, vermelho, com banco e detalhes pretos e a nova cor para a versão 2022, o branco e azul, com banco e demais detalhes também em azul. O preço da Honda Biz 125 2022 é de R$ 11.590.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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