Honda Civic Si deixa de ser vendido no Brasil em 2021
Após ter o fim de sua produção decretado em Alliston (Canadá), o Honda Civic Si deixa de ser vendido em todo o mundo, incluindo o Brasil. Consultada pela reportagem do iG Carros, a fabricante informou que último lote do cupê esportivo foi importado para o Brasil em julho de 2020. O sedã continua sendo vendido nas versões LX, Sport, EX, EXL e Touring, e aguarda lançamento em sua nova geração.
A reestilização do Honda Civic Si que estreou no ano passado recebeu novas molduras para os faróis de neblina com novo desenho com acabamento em preto brilhante e uma barra transversal que acompanha a cor da carroceria.
Outra novidade no Honda Civic Si na linha 2020 foi a adoção de novas rodas de liga leve de 18 polegadas, com desenho inédito e acabamento preto fosco, aliados aos pneus de 235 mm. Na traseira, o Si mantém a assinatura de design do modelo, com o elevado aerofólio e barra de LED horizontal, que acompanha toda extensão da traseira.
Seu motor 1.5 turbo desenvolve 208 cv e 26,5 kgfm de torque a 2.100 rpm, aliado ao câmbio manual de seis marchas com relações 6% mais curtas que a versão 2019. Além disso, o esportivo passou a ter intercooler frontal e turbo de maiores dimensões, bem como outros aprimoramentos mecânicos.
Nova geração
A Honda Automóveis do Brasil já começou a registrar componentes da próxima geração do Civic no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), sinalizando que o novo modelo está muito próximo de ser lançado por aqui.
Feito no Brasil desde 1997, o Civic pode ser mais um modelo a deixar a indústria nacional. Por ser um veículo de luxo, o sedã médio conta com diversos componentes importados que foram afetados pela alta do dólar. A queda nas vendas de sedãs médios no Brasil também pode colaborar para a decisão.
Rumores sugerem que a Honda irá abandonar as versões mais simples do Civic para trazer apenas os modelos EXL e Touring. Dessa forma, o Civic voltaria ao catálogo de importados da Honda, ao lado de Accord e CR-V , que são feitos no Japão.
Pelos próximos anos, a produção nacional em Sumaré (SP) e Itirapina (SP) deverá se concentrar nas linhas HR-V , Fit e City , sendo que este último também terá uma nova versão hatchback inédita para disputar a maior fatia do mercado nacional.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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