Brasil
“Hunting Sniper” e a Indução ao Gasto Constante: Especialistas explicam o que diz a Lei Brasileira
Jogo Popular Está na Mira de Denúncias por Práticas Abusivas e Exploração Psicológica.
A frequência excessiva de anúncios dentro do jogo tem sido apontada como um fator negativo para a saúde mental dos jogadores, criando um ambiente de jogo estressante e desgastante.
Após a Tour 15, os baús de recompensa perdem sua relevância, não fornecendo mais upgrades significativos ou novas armas. A situação se agrava na Tour 16, onde os jogadores enfrentam adversários com equipamentos superiores, quase forçando a compra de armas melhores para manter a competitividade. “Em níveis avançados, o jogo quase impede o progresso sem a aquisição de novas armas”, comenta Dr. Abreu, que, mesmo com a compra de apenas dois Passes de Caça, possui a pior arma disponível em seu nível atual, o que evidencia a desigualdade no sistema de jogo.
Análise Jurídica
O Dr. Anselmo Costa, especialista em crimes digitais, destaca que o “Hunting Sniper” pode estar violando várias leis brasileiras:
- Código de Defesa do Consumidor (CDC):
- Venda Casada: Condicionar o progresso no jogo à compra de itens extras pode ser considerado uma prática abusiva.
- Propaganda Enganosa: A falta de transparência sobre como avançar no jogo sem compras pode configurar publicidade enganosa.
- Lei de Crimes contra a Economia Popular:
- Jogos de Azar: Se o mecanismo de compras dentro do jogo se assemelha a uma “aposta” com resultados incertos, pode ser ilegal.
- Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):
- Exploração Econômica: Práticas que induzem crianças e adolescentes ao consumo são potencialmente ilegais.
- Marco Civil da Internet:
- Transparência: Manipulação de dados para favorecer quem gasta mais pode violar o princípio da transparência.
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BRASIL
Uso desordenado de postes sobrecarrega infraestrutura e coloca em risco a população
Falta de regulamentação e fiscalização incentiva irregularidades, prejudicando serviços essenciais.
A infraestrutura de telecomunicações em todo o Brasil enfrenta desafios sérios e crescentes devido ao uso desordenado de postes de energia elétrica. O problema tem implicações diretas na qualidade dos serviços prestados à população, na segurança dos consumidores e na estética urbana. A exploração desordenada desses recursos leva a diversos impactos negativos, como o roubo e furto de cabos, a pirataria, ataques cibernéticos, interrupções nos serviços e até acidentes graves, gerados por instalações precárias e irregulares.
Vivien Mello Suruagy, presidente da Federação Nacional de Call Center, Provedores, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e Informática (Feninfra), alerta sobre a urgência de a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidir sobre a regulamentação, o compartilhamento e a fiscalização dos postes, processo já analisado e deliberado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). “É preciso eliminar os fios das ligações irregulares, promovidas por empresas fantasmas, que têm atuado livremente diante da falta de regulamentação e fiscalização”, afirma. “No cenário atual, as prestadoras de serviços idôneas não conseguem trabalhar de modo adequado devido à sobrecarga de cabos nos postes e à precariedade das instalações”.
A ausência de um controle efetivo tem permitido a atuação de empresas clandestinas, que operam de maneira irregular, sem o devido cuidado com a segurança ou com a qualidade dos serviços prestados. Esse cenário não só sobrecarrega as instalações, mas também coloca em risco a vida dos próprios consumidores.
A Feninfra defende a proposta da Anatel de criação de entidade independente, cuja responsabilidade será gerir, reordenar e, principalmente, fiscalizar o uso dos postes. “Com a atuação desse agente neutro, o compartilhamento seria feito de maneira regular e segura, promovendo uma fiscalização mais rígida para coibir essas práticas clandestinas”, destaca a presidente da federação.
A gestão adequada desse patrimônio público proporcionaria benefícios não só para as prestadoras de serviços, que teriam acesso a uma infraestrutura organizada, mas também para a sociedade, com a melhoria da qualidade dos serviços de telecomunicações. Além disso, uma ação mais estruturada ajudaria a reduzir os impactos visuais negativos nos centros urbanos, contribuindo para um ambiente mais seguro e esteticamente agradável.
Suruagy enfatiza que o processo de regulamentação dessa infraestrutura é urgente e deve ser tratado como prioridade pelas autoridades competentes, possibilitando, assim, um futuro mais organizado e seguro para todos. Inclusive esta problemática foi motivo de CPIs em 2024 na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vereadores, ambas de São Paulo.
Histórico
Em 21 de junho do ano passado, o decreto presidencial 12.068/2024 determinou, entre outros, cessão de postes pelas distribuidoras de energia elétrica a terceiros especializados , que deveriam promover a gestão do compartilhamento das estruturas com o setor de telecomunicações. A decisão do Executivo seguiu entendimento prévio entre as áreas técnicas da Aneel e Anatel. Esta última chegou a deliberar pela aplicação da nova regra.
Porém, em julho do mesmo ano, após a publicação do decreto, a Aneel arquivou o processo sobre a questão, que estava em andamento. “Já ingressamos com pedido de reconsideração para que seja retomado e estamos interagindo com os dirigentes da agência. Entretanto, é urgente conter a nociva atuação das empresas clandestinas e forçar a correspondente gestão e fiscalização das redes. Não entendemos a razão da não decisão da Aneel, protelando indefinidamente esta solução”, finaliza Suruagy.
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