Hyundai Creta 2022: veja as impressões do SUV compacto renovado

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Fomos ao Haras Tuiuti (SP) para acelerar o Hyundai Creta 2022, com novo motor turbo; veja os equipamentos
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Fomos ao Haras Tuiuti (SP) para acelerar o Hyundai Creta 2022, com novo motor turbo; veja os equipamentos

A reestilização de um carro é o momento mais importante da vida do produto. Ela pode decidir se um modelo ‘flopado’ vai passar a vender bem, ou se um campeão de vendas vai se tornar um verdadeiro fracasso. Não faltam exemplos de ambos os casos no Brasil.

O Hyundai Creta busca um caminho diferente. Lançado em 2017, o SUV produzido em Piracicaba (SP) é um dos destaques da categoria. Seu melhor momento foi em 2018, quando superou o Honda HR-V por mil unidades e se consagrou como o mais vendido do Brasil no segmento.

Em sua reestilização, o Creta quer repetir o bom desempenho do antecessor. Mudanças radicais foram adotadas, tanto no visual quanto na mecânica e pacote de equipamentos.

O que mudou?

Bem, praticamente tudo. Mas o Creta ainda é montado sob a plataforma GB, fator que categoriza o modelo 2022 como uma reestilização , e não uma nova geração. Essa plataforma, vale lembrar, é uma adaptação da base que era utilizada no Elantra – ou seja, um SUV compacto com base de modelo médio.

O visual traz inspirações claras do Palisade, SUV de grande porte que faz sucesso nos Estados Unidos. Os faróis dianteiros passam a ser divididos, com uma parte maior abaixo e um filete mais estreito acima. O mais interessante é que este padrão continua na traseira.

O interior também está diferente, trazendo um ar mais sofisticado. Destaque para a central multimídia de 10,25 polegadas, a maior da categoria, e o novo seletor de modo de condução com quatro opções: econômico, normal, personalizado e esportivo.

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Outra mudança importante na nova geração do Creta está abaixo do capô. As versões básicas do SUV perdem o antigo motor 1.6 aspirado de 128 cv de potência e 16,5 kgfm de torque e ganham o novo 1.0 turbo de 120 cv e 17,5 kgfm de torque.

Além de ser mais ‘torcudo’, o motor 1.0 turbo do Creta entrega sua força completa em apenas 1.500 rpm, contra 4.500 rpm do modelo 1.6 anterior. Não se engane pela baixa cilindrada, pois estamos falando de um SUV que melhorou radicalmente seu desempenho.

Já o motor 2.0 que segue em linha nas versões mais caras do Creta 2022 ganhou apenas 1 cv na comparação com o modelo anterior, totalizando 167 cv de potência a 6.200 rpm e 20,5 kgfm de torque a 4.700 rpm.

E para finalizar as mudanças da linha 2022, algumas versões do Hyundai Creta ganharam novos nomes: Comfort , Limited , Platinum e Ultimate . O SUV com a face antiga continuará sendo vendido nas lojas como Creta Action. 

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Equipamentos

A Hyundai pretende confrontar as rivais com um pacote de equipamentos robusto. As versões mais equipadas do Creta 2022 ganharam câmera para monitoramento de ponto-cego (com exibição no cluster), sistema de frenagem autônomo (atualizado para identificar bicicletas), assistente de permanência em faixa e controle de cruzeiro adaptativo. 

Itens já presentes no Hyundai Creta 2021 , como controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e monitoramento da pressão dos pneus, continuam constando no pacote 2022.

Perde e ganha

Como o Creta anterior continua em linha, a Hyundai se sentiu à vontade para mudar algumas coisas. O porta-malas que antes tinha 431 litros agora passa a ter 422. Isso porque os engenheiros optaram por recuar o banco traseiro e dar mais espaço para os joelhos.

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Por fora, graças ao novo design, o modelo está um pouco mais largo e longo, mas nada que seja muito perceptível. Ele ainda conta com várias câmeras espalhadas pela carroceria, que formam uma visualização 360° na central multimídia. Trata-se de um ótimo recurso para evitar ‘raladas’ indesejadas no estacionamento do prédio.

Como anda?

Não era surpresa que o motor 1.0 turbo cairia como uma luva no Creta. O antigo 1.6 deixava a desejar quando falamos de situações urbanas que exigiam agilidade, ainda mais considerando o torque cheio entregue em 4.500 rpm.

Com o novo 1.0 turbo, o SUV ficou muito mais espertinho para encarar subidas e saídas de semáforo. O grande destaque fica por conta do câmbio automático de seis velocidades, que tem trocas suaves e inteligentes, de acordo com o modo de condução escolhido pelo motorista.

Combinando a agilidade do motor e o bom comportamento do câmbio, temos um SUV muito gostoso de dirigir. O Creta ainda peca pelo isolamento acústico, principalmente em acelerações mais fervorosas durante as retomadas.

Já a versão 2.0 aspirada repete o bom desempenho que já conhecemos. Segundo a Hyundai , além de manter os números de potência e torque do modelo anterior, a versão 2022 está ligeiramente mais econômica. Os números do Inmetro ainda não foram publicados.

Estratégia campeã

A Hyundai quer recuperar a liderança do mercado de SUVs compactos. Novo Creta tem tudo para bombar
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A Hyundai quer recuperar a liderança do mercado de SUVs compactos. Novo Creta tem tudo para bombar

Como falamos anteriormente, mexer em time que está ganhando é uma tarefa difícil, mas a Hyundai parece segura em levar os ‘três pontos’ para casa. Além do visual arrojado, destaco o bom rendimento do motor 1.0 turbo e o pacote de equipamentos de segurança.

Nas próximas semanas, teremos o Hyundai Creta 2022 em nossa redação para um comparativo contra seus principais rivais turbinados, VW T-Cross e Chevrolet Tracker . Espere um combate bem acirrado entre os três. Confira abaixo os preços.

Creta Comfort 1.0 AT6: R$ 107.490

Creta Limited 1.0 AT6: R$ 120.490

Creta Platinum 1.0 AT6: R$ 135.490

Creta Ultimate 2.0 AT6: R$ 147.990

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
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O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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