Hyundai cria carro elétrico em miniatura voltado para crianças
A Hyundai revelou recentemente um carro elétrico em miniatura voltado para crianças. Inspirado no conceito “45”, hatch mostrado do Salão de Frankfurt (Alemanha) em 2019, o modelo único está sendo utilizado no Hospital Infantil SJD Barcelona, na Espanha.
Com 1,38 m de comprimento e 81 cm de largura, o mini “45” é quase quatro vezes mais curto que um Hyundai HB20 e usa dois motores elétricos de 24V, que permitem ao carrinho atingir 7 km/h de velocidade máxima. Mas não se trata de um simples brinquedo.
Parte do projeto ‘Little Big e-Motion’ , o carro elétrico foi desenvolvido pela montadora sul-coreana com o apoio do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) e está equipado com a tecnologia EAVC (sigla em inglês para Controle de Veículo Adaptativo por Emoção).
O sistema, baseado em inteligencia artificial, adapta o ambiente no veículo para o “motorista”, ajudando a tornar menos estressante o caminho entre o quarto e a sala de tratamento.
Com o uso de uma câmera e de uma série de sensores, o veículo é capaz de combinar parâmetros como velocidade e ruído com a expressão facial, os batimentos cardíacos e a frequência respiratória do “condutor”, permitindo gerar uma resposta ativa do carro.
Além de responder por meio de sons e luzes o elétrico da Hyundai conta com uma espécie de cinto de segurança para controlar a ansiedade, emite fragrâncias e até bolhas de sabão. Tudo para relaxar o jovem piloto.
De acordo com a Hyundai , além de apoiar no tratamento médico de crianças, essa tecnologia baseada em inteligência artificar poderá ser aplicada futuramente também em automóveis reais, com o objetivo de contribuir para a melhoria na segurança e no bem-estar do motorista no trânsito.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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