IBGE: capacidade de armazenagem agrícola tem leve retração

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A capacidade de armazenamento agrícola no Brasil foi de 176,3 milhões de toneladas no segundo semestre de 2020, o que representa uma redução de 0,1% em relação ao semestre anterior. O número total de estabelecimentos ativos ficou estável em 7,9 mil. Os dados estão na Pesquisa de Estoques, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre as regiões, Sudeste e Sul tiveram quedas de 0,1% na armazenagem total e as demais mantiveram a estabilidade. A maior parte da armazenagem de grãos é feita em silos, que respondem por 49,5% da capacidade do país. No semestre analisado, o volume dos silos chegou a 87,3 milhões de toneladas, um aumento de 0,6% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Em seguida aparecem os armazéns graneleiros e granelizados, que respondem por 37,5% da armazenagem nacional. Esse tipo de estoque atingiu 66,1 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, uma marca que é 0,6% menor do que a verificada no semestre anterior.

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Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis representam 13% da capacidade total de armazenagem nacional e somaram 22,9 milhões de toneladas, uma queda de 1,6% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Os silos predominam na região Sul, respondendo por 61,7% da capacidade armazenadora regional e 49,8% da capacidade total de silos do país. Os graneleiros e granelizados são mais frequentes no Centro-Oeste, com 53,4% da capacidade da região e 55,6% do total nacional.

Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis aparecem mais no Sul, com 35,3%, e no Sudeste, com 31,1% do total. Segundo o IBGE, o Sudeste é a principal região produtora de café, que é armazenado em sacarias e utiliza este tipo de armazém.

Entre os estados, Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do país, com 43,6 milhões de toneladas, sendo 58,8% do tipo graneleiros e 34% de silos. O Rio Grande do Sul conta com 32,7 milhões de toneladas de capacidade e o Paraná, 32,1 milhões.

Estoques

Em 31 de dezembro de 2020, o estoque de produtos agrícolas totalizava 28 milhões de toneladas, uma alta de 5,7% na comparação com 31 de dezembro 2019. O maior volume estocado era de milho, com 14 milhões de toneladas, seguido pelo trigo (4,6 milhões), soja (4,2 milhões), arroz (1,6 milhão) e café (1,3 milhão).

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Na comparação anual, os estoques de milho cresceram 18%, os de trigo aumentaram 12,3% e os de café subiram 28%. Já os de soja tiveram queda de 23,7% e o de arroz diminuiu 4,3%. Esses itens representam 92,2% do total de produtos agrícolas estocados no país. Os 7,8% restantes são de algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Edição: Lílian Beraldo

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ECONOMIA

Safra 2024 da Rubi S.A. Uruaçu se destacou por inovação e eficiência

Usina em Goiás aposta em automação novas estratégias para elevar a produtividade no campo.

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Safra 2024 da Rubi S.A. Uruaçu se destacou por inovação e eficiência.

A safra 2024/2025 da Rubi S.A. Uruaçu, no norte de Goiás, vem se destacando por avanços expressivos em tecnologia e gestão, que impulsionam a produtividade e otimizam recursos. Entre as principais iniciativas estão a adoção de novas tecnologias, a implantação do Controle de Operação de Irrigação (COI) e melhorias estratégicas no recrutamento de mão de obra rural.

A automação de equipamentos, como a esparramadeira de cana e o sulcador, trouxe maior precisão e eficiência ao plantio, reduzindo falhas e garantindo mais uniformidade na distribuição de sementes e na dosagem de insumos. Um exemplo claro desse avanço foi a redução significativa das falhas no plantio: antes da automação da esparramadeira, as perdas variavam entre 1,5% e 14%. Com a nova tecnologia, essa taxa foi reduzida para apenas 3%.

Já a automação do sulcador proporcionou maior precisão na aplicação de insumos, minimizando falhas na adubação. Antes da tecnologia, a dosagem de fertilizantes oscilava entre 490 kg/ha e 660 kg/ha. Com a automação, a média foi estabilizada em 495 kg/ha, garantindo uma distribuição mais uniforme e eficiente.

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Luiz Fernando Nascimento, gerente agrícola da Rubi Uruaçu, destacou que, além das melhorias na qualidade do plantio, a automação gerou impactos financeiros positivos. “Uma variação de apenas 30 kg/ha em uma área de 2.000 hectares representa uma economia significativa, reforçando a importância da tecnologia na otimização dos recursos e na sustentabilidade da produção”, afirmou.

Mão de obra

Outro avanço relevante foi a implementação do Sensor de Fadiga, que tornou o ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo em 70% os casos de excesso de velocidade nas operações agrícolas.

No setor de irrigação, a adoção do COI permitiu um gerenciamento mais eficiente dos recursos hídricos, aumentando o potencial produtivo das áreas irrigadas. Já no recrutamento de mão de obra rural, a empresa adotou estratégias inovadoras para atrair e reter profissionais, incluindo melhorias salariais, benefícios adicionais, alojamento adequado e a valorização do trabalho em equipe.

Com essas iniciativas, a Unidade Uruaçu reafirma seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade, garantindo uma safra mais produtiva, eficiente e alinhada às melhores práticas do setor.

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