Impactos das Tarifas Recíprocas dos EUA no Comércio de Etanol Brasileiro

Publicados

O comércio de etanol entre Brasil e Estados Unidos é fortemente influenciado por diferenças tarifárias e políticas protecionistas. Atualmente, os EUA impõem uma tarifa de 2,5% sobre o etanol brasileiro, enquanto o Brasil taxa o produto americano em 18%. Apesar das pressões para equiparação dessas taxas, o governo brasileiro e o setor sucroenergético resistem à proposta, destacando o protecionismo norte-americano, especialmente em relação ao açúcar.

Segundo Lívea Coda, coordenadora de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets, “apesar das discussões sobre tarifas recíprocas, o setor sucroenergético e o governo do Brasil se posicionam contra a proposta de Trump. É importante mencionar a postura protecionista dos EUA em relação a commodities, em especial o açúcar, que tem uma taxa de 80% fora da cota de importação firmada entre os países”.

A movimentação comercial entre os dois países varia conforme as safras de milho nos EUA e de cana-de-açúcar no Brasil, sendo as arbitragens e a logística fatores determinantes. No Nordeste brasileiro, onde a produção é mais limitada, oscilações nos preços podem estimular tanto importações quanto exportações.

Leia Também:  Pesquisa da Trouw Nutrition Revela Horários Ideais para Oferecer Ração aos Leitões
Impacto Comercial e Perspectivas para o Setor

O Brasil produziu 36,6 bilhões de litros de etanol em 2024, dos quais 5,4% foram exportados. De acordo com dados da SECEX, os EUA importaram 313 milhões de litros desse total, representando apenas 1% da produção brasileira e 16,3% das exportações, uma participação que tem diminuído nos últimos anos. Enquanto isso, mercados como Coreia do Sul e Países Baixos vêm ampliando suas compras. No mesmo período, o Brasil importou 110 milhões de litros dos EUA, enquanto o Paraguai também ganhou relevância como fornecedor.

Nos últimos cinco anos, estatísticas da EIA indicam que os EUA importaram, em média, 380 milhões de litros de etanol do Brasil, superando o volume exportado ao país. Caso o Brasil interrompesse as exportações para os EUA, o impacto no mercado interno seria limitado, resultando em apenas 1% a mais de produção disponível. Além disso, a expectativa de redução nas importações ajudaria a equilibrar a oferta doméstica.

Outro fator que pode mitigar esses efeitos é a possível mudança na mistura de etanol na gasolina, que pode subir de 27% para 30% em 2025, absorvendo parte desse volume adicional. No entanto, o mercado brasileiro de biocombustíveis enfrenta desafios estruturais, como maior oferta de matéria-prima (cana e milho), demanda enfraquecida pela inflação e crescimento econômico mais lento, sem previsão de problemas com estoques.

Leia Também:  Jataí Agroindústria de Biocombustíveis inicia operações após quase uma década de paralisação

O cenário global do etanol segue dinâmico, com mudanças tarifárias podendo redefinir o fluxo comercial entre Brasil e Estados Unidos, enquanto novos mercados consolidam sua relevância no setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Fortgreen Inova com Tecnologia para Maior Eficiência e Segurança na Nutrição das Lavouras

Publicados

em

A constante evolução das práticas agrícolas tem desafiado os produtores a adaptarem suas abordagens nutricionais para atender às necessidades dinâmicas das plantas. As condições de solo, clima e manejo alteram o padrão de absorção de nutrientes, o que exige soluções cada vez mais eficazes para garantir a máxima produtividade. Neste cenário, a Fortgreen apresenta uma inovação no campo da nutrição de plantas: o GreenUP.

O gerente de Produto da Fortgreen, João Vidotto, explica que, nos últimos anos, os agricultores têm adotado misturas mais complexas para pulverização, além de reduzir a quantidade de água utilizada, o que aumenta o risco de instabilidade química nos produtos aplicados. “Com mais produtos e menos solvente, a chance de incompatibilidades químicas cresce, o que pode afetar a eficiência dos produtos”, afirma Vidotto. Para solucionar esse desafio, a Fortgreen desenvolveu o GreenUP, uma tecnologia que assegura maior segurança nas misturas e melhora a absorção dos nutrientes pelas plantas.

O GreenUP se destaca por sua alta eficiência agronômica e pela sua capacidade de garantir a estabilidade das misturas dentro do tanque. A fórmula inovadora promove maior adesão e persistência das gotas sobre a folha, reduzindo perdas e otimizando a absorção dos nutrientes aplicados. “O GreenUP chega para alinhar os balanços nutricionais atuais com as demandas das culturas modernas”, complementa Vidotto.

Leia Também:  Capal supera desafios e alcança faturamento recorde de R$ 4,4 bilhões em 2024
Tecnologia de ponta para maior segurança e compatibilidade

A formulação do GreenUP garante maior segurança na aplicação, especialmente quando misturado a outros produtos utilizados no campo. “Os estudos para o desenvolvimento dessa tecnologia foram intensivos, com o objetivo de criar aditivos e fórmulas que assegurassem maior estabilidade e compatibilidade nas misturas”, explica o gerente.

A neutralidade do produto é outro aspecto crucial para sua eficiência. Apresentado na forma líquida, o GreenUP facilita o manuseio e o preparo da calda, além de garantir estabilidade química ao manter o pH próximo da neutralidade. “Quando o pH está em extremos, muito ácido ou básico, a estabilidade da mistura pode ser comprometida, resultando na degradação dos ativos e na redução da eficiência. O GreenUP oferece um ambiente mais seguro para as misturas, o que garante maior segurança para o produtor”, afirma Vidotto.

Além disso, a presença de aditivos surfactantes e umectantes melhora o contato da gota com a folha, retardando a evaporação e proporcionando mais tempo para a planta absorver o nutriente solubilizado. Isso resulta em maior eficiência na pulverização foliar.

Versatilidade e alto desempenho nas lavouras

O GreenUP é recomendado principalmente para cultivos de gramíneas, como milho, arroz, cana-de-açúcar, sorgo, trigo, cevada e pastagens, e também é indicado para pulverizações em culturas como café e frutíferas, inclusive com o uso de drones.

Leia Também:  O Impacto da Cafeicultura Irrigada na Economia do Espírito Santo: Geração de Empregos e Desenvolvimento Regional

De acordo com Vidotto, as recomendações da Fortgreen são baseadas em sólida fundamentação científica e resultados comprovados. “Pesquisas científicas demonstram a importância de elementos como Molibdênio (Mo) e Níquel (Ni) na formação de tecidos vegetais, otimizando a assimilação de Nitrogênio (N). O GreenUP combina esses elementos com outros nutrientes essenciais, como Nitrogênio, Enxofre, Magnésio, Boro, Manganês e Zinco, além de aminoácidos naturais, oferecendo alta compatibilidade nas misturas e eficiência de absorção mesmo em baixas taxas de aplicação”, detalha.

Com sua trajetória marcada por inovação e soluções tecnológicas disruptivas, a Fortgreen segue como uma empresa líder na criação de produtos que fazem a diferença no campo. “Sempre fomos pioneiros em soluções que realmente impactam positivamente a vida do produtor”, conclui Vidotto.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA