Indicador de tendência do emprego da FGV sobe 1,6 ponto em dezembro

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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) teve alta de 1,6 ponto em dezembro, subindo para 74,7 pontos. O indicador registrou queda em outubro e novembro e termina o ano de 2022 com saldo acumulado negativo de 7,1 pontos. Na análise por médias móveis trimestrais, o IAEmp caiu 3 pontos, para 75,9 pontos.

Os dados foram divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). De acordo com o economista do instituto Rodolpho Tobler, apesar do crescimento em dezembro, é preciso cautela para interpretar a tendência.

“A alta desse mês compensa apenas cerca de 15% do que foi perdido nos meses anteriores e o ano encerra com viés negativo com o resultado do último trimestre. O patamar baixo do indicador se mantém e parece refletir o cenário macroeconômico negativo e desafiador para o ano de 2023”.

Ele afirma que a previsão dos analistas é de desaceleração da economia, o que afeta a geração de empregos.

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“Com a expectativa de uma desaceleração da economia, o mercado de trabalho tende a reagir de maneira negativa e dificilmente voltará, no curto prazo, à trajetória ascendente que teve em parte do ano de 2022”.

Componentes

Entre os sete componentes do IAEmp, três contribuíram para o resultado positivo do indicador. Os destaques foram os indicadores da Situação Atual, que subiu 1,7 ponto, e da Tendência dos Negócios da Indústria, que contribuiu com 0,5 ponto. O indicador do Emprego nos próximos meses, vindo da Sondagem do Consumidor, contribuiu com 0,9 ponto.

Entre as quedas, o destaque foi o indicador de Emprego Previsto da Indústria, que reduziu 0,9 ponto. Os indicadores do Emprego Previsto, da Tendência dos Negócios e da Situação Atual do Negócios de Serviços contribuíram com 0,2 ponto negativo cada.

O Indicador Antecedente de Emprego é feito com a combinação de dados das sondagens da Indústria, dos Serviços e do Consumidor e está relacionado com o nível de emprego no país.

Edição: Denise Griesinger

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Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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