Índice de Confiança do Empresário Industrial cai 0,4 ponto

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 0,4 ponto em março deste ano na comparação com fevereiro, informou hoje (14) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A queda ocorre após o índice ficar praticamente estável em janeiro. Com o recuo, ele passou de 55,8 pontos em fevereiro para 55,4 pontos no mês seguinte.

O ICEI é a média de dois componentes: índice de Condições Atuais e o índice de Expectativas, que busca avaliar o cenário do empresariado nos próximos seis meses.

O índice varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do setor de indústria, e quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança do empresariado. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança.  

Confiança                                                                                                                                                            

Segundo a CNI, o resultado para março demonstra leve recuo da confiança em relação a fevereiro. “Apesar da queda, a indústria segue confiante em março de 2022, pois segue acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança”, disse a entidade.

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A CNI informou, ainda, que o principal fator para a manutenção da percepção de confiança ficou com o Índice de Expectativas que caiu 0,6 ponto em março, indo para 58,6 pontos. O percentual, de acordo com a confederação, indica, para os próximos seis meses, expectativas um pouco mais fracas e menos disseminadas que em fevereiro.

Já o Índice de Condições Atuais caiu 0,2 ponto por conta de uma piora na percepção das condições atuais das próprias empresas por parte dos empresários, recuando de 50,6 pontos para 49,7 pontos, o que fica abaixo da linha de 50 pontos.

Edição: Kleber Sampaio

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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