Economia
Indústria de máquinas têm queda de 6,4% na receita no início do ano

Em janeiro de 2023, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou queda de 6,4% na receita líquida de vendas em relação ao mesmo mês do ano anterior, com R$ 20,25 bilhões de venda. Esta é a oitava queda consecutiva, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
A queda está relacionada ao recuo na capacidade instalada do setor. No mês passado, as indústrias operaram com 75,5% da capacidade. Conforme os dados, houve uma queda de 2% na capacidade instalada em relação a janeiro do ano passado. “A piora observada nas atividades da indústria de forma geral e no setor agrícola levou a contração nos investimentos em máquinas e equipamentos nos últimos meses. Esse movimento continuou no início deste ano”, afirma a entidade.
“Com isso, o ano de 2023 inicia-se com o pior desempenho dos últimos três anos, reforçando a percepção de desaceleração do setor”, diz. Para a Abimaq, o desempenho do setor este ano irá depender da economia nacional, da quantidade de crédito disponível e do custo aos produtores.
Emprego
Mesmo com a queda no faturamento, a associação informa que o setor manteve os processos de contratação em janeiro. O quadro de pessoal cresceu 0,7% quando comparado ao número de trabalhadores de dezembro de 2022. A alta representa mais de 390 mil pessoas empregadas na indústria de máquinas e equipamentos.
Entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, as vagas abertas foram de aproximadamente 5 mil.
Exportações
Neste início do ano, foi registrada alta das exportações de todos os tipos de máquinas no comparativo interanual, com mais de US$ 1 bilhão em vendas. O destaque é para maquinário de logística e construção civil, que teve crescimento de 59,9% no período. Este setor correspondeu a 32,6% do total das exportações no período.
Já as importações apresentaram queda de 4,1% em relação ao mês anterior. No entanto, houve alta de 15,5% na comparação com janeiro. “O patamar das importações voltou ao nível observado em período anterior à crise financeira iniciada em 2015, cerca de US$ 2 bilhões”, diz nota da Abimaq.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: EBC Economia


ECONOMIA
CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos
Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.
De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.
Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.
Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.
A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.
A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.
Você tem WhatsApp? Entre em um dos canais de comunicação do JORNAL DO VALE para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens, clique aqui
JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com
Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192
- 5 dias atrás
Em São José dos Bandeirantes, guia de pesca pega peixe de 120 quilos e com cerca de 2 metros no Rio Araguaia
- ESTADO4 dias atrás
Como está a ponte que liga Rialma a Nova Glória na BR-153? Assista
- PLANTÃO POLICIAL3 dias atrás
Resgatados 40 cavalos em abatedouro clandestino especialista em “hambúrgueres”, em Anápolis
- PLANTÃO POLICIAL3 dias atrás
Homem mata esposa e se mata em seguida
- CIDADES4 dias atrás
Agricultora de Ceres colhe manga com 2 quilos
- Acidente1 dia atrás
Acidente com carro de luxo tira vida de médico na BR-060, em Anápolis; Assista
- 6 dias atrás
Polícia encontra jornalista morto e com mãos amarradas e amordoçado
- ESTADO4 dias atrás
Nota de pesar pela morte do policial civil Rafael da Gama Pinheiro