Inteligência artificial

Inteligência artificial revoluciona pesquisas agrícolas e reduz custos no setor

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Os testes a campo desempenham um papel essencial na avaliação de novas soluções para o agronegócio, como sementes, fertilizantes, herbicidas, fungicidas e bioestimulantes. Eles permitem validar a eficiência de técnicas e tecnologias agrícolas em condições reais de cultivo, analisando o comportamento das plantas, do solo e das condições climáticas para aprimorar a produtividade e garantir a sustentabilidade do setor.

No entanto, essa prática apresenta desafios significativos tanto para agroindústrias quanto para instituições de pesquisa. Além dos altos custos envolvidos—com insumos, equipamentos e mão de obra—, os estudos a campo frequentemente demandam anos para serem concluídos, o que pode retardar a inovação no setor.

Com o objetivo de modernizar e tornar esses processos mais ágeis e eficientes, a agtech Calice trouxe ao mercado brasileiro o NODES™, um software preditivo avançado que combina inteligência artificial (IA), ciência de dados e bioinformática para transformar a maneira como pesquisas agrícolas são conduzidas. Atuando também na Argentina e nos Estados Unidos, a empresa se especializa em modelagem computacional de dados biológicos e agronômicos para prever e aprimorar o desempenho das culturas em diferentes cenários ambientais.

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Tecnologia de ponta para pesquisas agrícolas

O NODES™ se destaca por sua abordagem inovadora de biologia de sistemas, integrando e analisando uma ampla gama de dados agrícolas. A ferramenta permite que empresas do setor otimizem seus programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e testes de posicionamento de produtos, gerando previsões precisas e insights estratégicos que impulsionam a eficiência e a inovação no agronegócio.

A plataforma trabalha com diversas camadas de informações, cruzando dados genômicos, fenotípicos, de qualidade do produto e de variáveis ambientais. “Nossa solução pode ser utilizada por companhias agroalimentícias, fabricantes de insumos, agroindústrias, instituições de pesquisa públicas e privadas, além de cooperativas e associações”, afirma Pablo Romero, sócio-fundador da Calice.

Aplicação prática da solução

Na prática, o software processa dados históricos de uma região ou área de teste, comparando-os com informações sobre os produtos analisados. Dessa forma, o NODES™ gera simulações virtuais que reproduzem condições reais de cultivo em diferentes ambientes e geografias.

“Com essa tecnologia, uma agroindústria pode, por exemplo, realizar pesquisas em outros países sem a necessidade de testes físicos, avaliando a performance dos produtos em mercados distintos. Isso gera uma economia significativa e, principalmente, acelera o processo de pesquisa, reduzindo riscos e aumentando a precisão das decisões estratégicas”, explica Romero.

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Empresas de sementes, por exemplo, enfrentam desafios ao estimar o rendimento de híbridos em regiões onde não há testes diretos, o que dificulta o posicionamento adequado dos produtos. Em parceria com uma empresa do setor, a Calice utilizou o NODES™ para modelar cenários preditivos e extrapolar dados para áreas sem testes prévios. A análise levou em conta perfis ambientais e fatores críticos para a cultura, agrupando regiões similares (mega ambientes) e identificando as melhores combinações entre genética e ambiente.

Essa abordagem possibilitou a antecipação de riscos climáticos, a redução no número de testes necessários sem comprometer a qualidade dos resultados e uma melhor alocação dos recursos. “Além disso, conseguimos fornecer ferramentas de alta precisão para as equipes técnicas e comerciais, permitindo um posicionamento mais estratégico dos híbridos no mercado e fortalecendo a competitividade global”, conclui Romero.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Crescimento nas Exportações de Carne Suína em Fevereiro Impulsiona Receita em 32,6%

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As exportações brasileiras de carne suína, incluindo tanto os produtos in natura quanto processados, atingiram 114,4 mil toneladas em fevereiro deste ano, o que representa um crescimento de 17% em comparação com o mesmo período de 2024, quando o total embarcado foi de 97,8 mil toneladas. Esse desempenho é o melhor já registrado para o mês de fevereiro.

Em termos de receita, as exportações de carne suína alcançaram US$ 272,9 milhões em fevereiro, refletindo um aumento de 32,6% em relação aos US$ 205,7 milhões registrados no ano passado. No acumulado do primeiro bimestre de 2025, o volume embarcado cresceu 11,6%, somando 220,4 mil toneladas, frente às 197,5 mil toneladas exportadas nos dois primeiros meses de 2024. A receita totalizou US$ 510,9 milhões, o que representa um crescimento de 26,2% em relação aos US$ 404,8 milhões do ano passado.

As Filipinas continuam sendo o principal destino das exportações brasileiras de carne suína, com um total de 23 mil toneladas em fevereiro, registrando um aumento de 72% em relação ao mesmo mês de 2024. Outros destinos relevantes incluem a China, com 19,4 mil toneladas (-26,2%), Hong Kong, com 13,4 mil toneladas (+49,8%), Japão, com 9 mil toneladas (+61,8%), e Chile, com 8,3 mil toneladas (-0,2%). Também houve aumento nas exportações para países como Argentina (+313,1%), Uruguai (+13,1%), Costa do Marfim (+58,4%) e Vietnã (+64,8%).

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O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, destacou a relevância do México como novo mercado, com mais de 2 mil toneladas exportadas em fevereiro, impulsionadas pela renovação do programa de segurança alimentar mexicano. Santin também apontou a demanda crescente das Filipinas, Japão e outros países da Ásia, África e Américas, o que projeta bons resultados para o setor no decorrer de 2025.

No âmbito estadual, Santa Catarina, principal exportador de carne suína do Brasil, embarcou 61,8 mil toneladas em fevereiro, um aumento de 14,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar, com 23,9 mil toneladas (+13,8%), seguido pelo Paraná, com 17,9 mil toneladas (+48,1%), Minas Gerais, com 2,3 mil toneladas (+43,9%), e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (+21%).

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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