Itaú vai lançar serviço de carros elétricos compartilhados
O Itaú anunciou a criação do “vec Itaú”. Nos mesmos moldes do “Bike Itaú”, que permite a locação de bicicletas, vai permitir o empréstimo rápido de carros elétricos de uso compartilhado. A estimativa é de que o serviço comece a operar em fase piloto no início de 2021, com a operação comercial prevista para começar no 2º semestre do mesmo ano.
Serão oferecidos inicialmente três modelos ( Jaguar I-Pace , BMW i3 e JAC iEV40 ), lista que segundo o Itaú poderá aumentar ao longo da operação comercial conforme sejam firmadas novas parcerias com montadoras. Para todos esses carros compartilhados , será feita a cobrança de uma tarifa inicial combinado com um valor por minuto de utilização. Mas os preços ainda não foram divulgados.
“Temos nos preparado para atuar cada vez mais com as novas tendências automotivas, que envolvem carros elétricos, híbridos, compartilhados e conectados, além de plataformas que estimulam a intermodalidade. Seja qual for o caminho que as tendências seguirem, estaremos presentes e apoiando tanto os nossos clientes que buscam a posse de um veículo quanto os que optam apenas pelo seu uso”, afirma afirma Rodnei Bernardino de Souza, diretor do Itaú Unibanco.
Os veículos poderão ser devolvidos na mesma estação de recarga onde foram retirados ou em outra estação de carregamento do serviço. Antes do uso, cada carro vai passar por um processo de higienização. Mas serão disponibilizados kits dentro dos carros para o caso de os clientes quiserem reforçar a limpeza do interior.
Todos os carros compartilhados do serviço serão disponilizados com sistema de wi-fi nativo e também com vão contar com tags do serviço de pagamentos automáticos ConectCar, para liberação automática de cancelas em pedágios e estacionamentos.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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