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JBS expande seu portfólio e adquire 50% da Mantiqueira, maior produtora de ovos da América do Sul

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A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, anunciou na última segunda-feira (27/01) a aquisição de 50% do controle da Mantiqueira Brasil, a maior produtora de ovos da América do Sul. Com essa aquisição, a JBS expande sua plataforma multiproteína global, diversificando ainda mais sua atuação por diferentes segmentos de proteínas e regiões. O controle da Mantiqueira será compartilhado com seu fundador, Leandro Pinto.

Estratégia de diversificação e crescimento sustentável

De acordo com Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, o investimento está alinhado com a estratégia de longo prazo da empresa, que visa a diversificação do portfólio por meio da entrada em novos segmentos de proteína e o fortalecimento de marcas com valor agregado. Atualmente, a JBS opera com diversas proteínas, incluindo bovinos, frangos, suínos, aquacultura (salmão) e proteínas alternativas (plant-based e cultivada), distribuídas por cinco continentes.

A Mantiqueira Brasil, líder na produção de ovos na América do Sul, é responsável por 4 bilhões de ovos produzidos anualmente, sendo também a décima maior produtora mundial. A empresa possui unidades em seis estados brasileiros e emprega 3 mil colaboradores. Nos últimos anos, a Mantiqueira tem investido no fortalecimento de suas marcas, com destaque para Mantiqueira, reconhecida como líder do setor, e para as marcas Happy Eggs (focada em galinhas livres) e Fazenda da Toca (líder no segmento de ovos orgânicos).

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Expansão global e novas perspectivas

A entrada da JBS no segmento de ovos também abre novas perspectivas globais para a companhia. A Mantiqueira Brasil já exporta para mercados da América do Sul, Ásia, África e Oriente Médio, e, de acordo com Gilberto Tomazoni, o consumo de ovos no mundo tem mostrado crescimento consistente. Os ovos são uma proteína acessível, versátil e saudável, o que reforça o compromisso da JBS de alimentar o mundo.

Para Leandro Pinto, fundador e presidente do Conselho da Mantiqueira Brasil, a sociedade com a JBS é um movimento natural e estratégico. “Estamos prontos para avançar. A liderança da Mantiqueira no Brasil, somada ao apoio da JBS, nos proporcionará acesso a novos mercados e ao conhecimento necessário para nos tornarmos uma referência internacional”, afirmou Pinto.

Sinergia e experiência no setor avícola

A união entre as duas empresas também se beneficia da experiência da JBS no setor avícola. Como maior produtora mundial de frangos, a JBS atua no setor em países como Estados Unidos, México, Europa e Brasil, o que adiciona um grande valor estratégico ao negócio conjunto.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Minas Gerais Sedia o Fórum Forest Leaders para Discutir Siderurgia Verde

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Minas Gerais se reafirma como líder do setor florestal e da siderurgia verde ao receber, no próximo dia 4 de fevereiro, o Forest Leaders Forum, evento que reunirá representantes das principais siderúrgicas brasileiras. O tema central do encontro será “O Avanço da Siderurgia Verde no Brasil”, com o objetivo de debater as perspectivas para 2025, os impactos do cenário geopolítico atual, eventos como a COP 30 e o papel do estado na produção de aço verde.

Entre os participantes confirmados estão Jefferson de Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil; André Lacerda, vice-presidente sênior da Vallourec América do Sul; Silvia Nascimento, presidente da Aço Verde do Brasil; e Frederico Ayres, presidente da Aperam América do Sul. O debate será moderado por Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e atual presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

O fórum oferece uma oportunidade única para avaliar como o Brasil, com destaque para Minas Gerais, pode consolidar sua liderança na produção de aço verde e na transição para uma economia de baixo carbono. O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passálio, também marcará presença no evento.

Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF), destaca que “o aço verde, produzido principalmente com carvão vegetal oriundo de florestas plantadas renováveis, não é apenas uma necessidade ambiental diante das mudanças climáticas, mas uma estratégia empresarial acertada. Esse movimento coloca as siderúrgicas brasileiras na vanguarda da economia verde, com Minas Gerais desempenhando um papel estratégico”, afirma.

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Minas Gerais: Líder na Produção de Aço Verde e Carvão Vegetal Sustentável

O Brasil é amplamente reconhecido por sua liderança na produção de aço verde, com Minas Gerais exercendo papel de destaque nesse processo. O estado lidera a produção e o consumo de carvão vegetal sustentável, originário de florestas plantadas renováveis. Esse recurso substitui fontes não renováveis e de origem fóssil, como o carvão mineral, contribuindo para a redução das emissões de CO₂ e consolidando o país como referência na descarbonização da siderurgia.

Minas Gerais conta com a maior área de florestas plantadas do Brasil, com 2,3 milhões de hectares em 811 dos 853 municípios do estado. Além disso, conserva 1,3 milhões de hectares de vegetação nativa, refletindo a vocação histórica e econômica do estado para o cultivo e manejo florestal. Este setor é responsável por uma parte significativa da economia local, com pequenos e médios produtores respondendo por cerca de 50% da produção, gerando uma diversidade de cadeias produtivas e aquecendo a economia regional.

O Papel das Florestas na Remoção de CO₂ e na Sustentabilidade Global

As florestas plantadas têm um papel essencial na remoção de CO₂ da atmosfera, armazenando carbono tanto na madeira quanto no solo em ciclos contínuos. A madeira proveniente dessas florestas também é usada para produzir materiais renováveis e limpos, substituindo produtos de origem fóssil. As florestas plantadas geram mais de 5 mil bioprodutos, como papel, celulose, pisos, painéis e carvão vegetal.

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Adriana Maugeri ressalta que “o benefício climático das florestas posiciona o Brasil de forma privilegiada no cenário global. A remoção de CO₂ em grande escala faz com que nossas florestas sejam ativos ambientais essenciais para a nossa sobrevivência. O uso sustentável da madeira é uma das melhores alternativas para a descarbonização da economia global, e Minas Gerais, com sua vasta área de florestas plantadas, tem um enorme potencial para o futuro”.

Esse reconhecimento das florestas como ativos ambientais abre novas possibilidades econômicas, como créditos de carbono e finanças verdes, premiando práticas sustentáveis e consolidando a transição para uma economia verde.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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