Jeep Gladiator se prepara para a estreia na Argentina
Confirmado para o Brasil, mas ainda sem data para lançamento por aqui, o Jeep Gladiator se prepara para desembarcar na Argentina. A picape média derivada do 4×4 Wrangler e fabricada nos Estados Unidos já aparece no site da marca no país vizinho, inclusive com a descrição das versões e equipamentos.
O Jeep Gladiator será comercializado em duas configurações: a mais acessível será a Overland, com sistema de tração 4×4 Selec-Trac Active, rodas de liga leve de 18″, painel com tela de 7″, teto e portas desmontáveis, faróis de LED, assistente de subida e descida de rampa, controlador adaptativo de velocidade de cruzeiro, monitor de pontos cegos e tráfego cruzado, câmera traseira e dianteira como modo off-road e multimídia Uconnect com tela de 8,4″ e som Alpine.
Já a topo de linha será a Rubicon. Além do visual mais “off-road”, com rodas de 17″ e o teto e detalhes de acabamento na cor preta, o Gladiator Rubicon traz o sistema de tração 4×4 Rock-Trac (presente no Wrangler vendido no Brasil e voltado para uso off-road mais extremo, contando com eixos Dana 44 e relação reduzida de 4:1).
Você viu?
A Jeep da Argentina não revelou em seu site o conjunto mecânico das duas versões do Gladiator para o país. Mas de acordo com o site local Argentina Autoblog , o modelo será oferecido com o motor 3.6 V6 a gasolina de 289 cv combinado ao câmbio automático de oito marchas.
Versão Willys e demora no Brasil
A Jeep Gladiator, picape utilitária baseada no Wrangler, deveria chegar ao Brasil no ano passado. A pandemia causada pelo novo coronavírus e a alta do dólar esfriaram os planos do lançamento, que ainda não tem previsão de acontecer no mercado brasileiro. Enquanto o modelo não chega, a Jeep chegou até a lançar uma nova vertente de grande apelo nos Estados Unidos , que relembra a marca Willys.
A nova versão da Gladiator ganha um nome que fez história no Brasil: Willys , subsidiária responsável pela produção de modelos emblemáticos como Jeep Willys, Aero Willys e Rural Willys em São Bernardo do Campo (SP). A marca existiu entre 1952 e 1967, quando foi incorporada pela marca Ford.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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