Jovem morre com suspeita de dengue hemorrágica em Rio Verde

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Uma jovem de 22 anos morreu com suspeita de dengue hemorrágica, nesta terça-feira (18), em Rio Verde, região sudoeste de Goiás. Segundo familiares, Jeannine de Oliveira Martins ficou três dias internadas e teve seis paradas cardíacas. Ela chegou a ser encaminhada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu.

Em nota divulgada, a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) informou que a confirmação do óbito pela doença só pode ser feita após análise do Laboratório Central (Lacen). Já a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Verde disse à TV Anhanguera que a causa da morte por conta da dengue já foi definida.

Jeannine, que já havia contraído dengue outras duas vezes, deu entrada no hospital no último domingo (16) com dores de cabeça e no corpo. O empresário Robson de Oliveira Silva, tio da jovem, afirmou que ela fez uma série de exames, mas que a situação não conseguiu ser revertida.

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“Tentaram entender o que estava acontecendo. Houve uma suspeita muito forte até de envenenamento porque viu que tinha toxina muito forte no organismo dela. Começaram a tratar, mas creio que foi um pouco tarde”, destaca.

Ele disse ainda que todos estão muito abalados com o que aconteceu. “Dor muito grande para a família, uma moça nova, cheia de vida, muito alegre. A perda enorme que só Deus para curar essa dor que toda família sente pela falta dela”, lamenta.

 

Casos
Boletim da SES-GO com dados atualizados até o último dia 8 contabiliza 143.731 casos notificados neste ano, dos quais 65.684 foram confirmados. O número é 18,4% menor que o mesmo período de 2015. As cidades com mais números de registros, em ordem, são: Goiânia, Anápolis, Aparecidade de Goiânia, Rio Verde e Luziânia. Ainda conforme os dados, 14 pessoas já morreram em 2016 vítimas da doença: Anápolis (4), Aparecida de Goiânia (3), Goiânia (3), Luziânia (3) e Cidade Ocidental (1).

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Da Redação com G1

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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