Jovens de 12 a 15 anos começam a ser vacinados na capital paulista

Publicados


Os adolescentes de 12 a 15 anos de idade com deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual) ou comorbidades, além de gestantes e puérperas que residem da capital paulista começam hoje (23) a ser vacinados contra covid-19. São esperados 92.868 mil munícipes nesse grupo. Para esses jovens será aplicado, exclusivamente, o imunizante da Pfizer, o único autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), até o momento, para essa faixa etária.

Os adolescentes devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis. No caso de impossibilidade desse acompanhamento, é preciso ir com um adulto e apresentar autorização assinada por um responsável. É preciso ainda apresentar um documento pessoal, preferencialmente Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), comprovante de endereço da cidade de São Paulo, de forma física ou digital. No caso dos adolescentes são aceitos documentos em nome dos pais.

Também é necessário o comprovante da deficiência (laudo médico indicando a deficiência; ou cartão de gratuidade no transporte público indicando deficiência; ou documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência; ou documento oficial de identidade com a indicação da deficiência).

Leia Também:  Governo de Goiás recebe recursos para ampliar equipamentos neonatais no Hemu

Caso não haja um documento comprobatório será possível a vacinação a partir da autodeclaração, de acordo com modelo de autodeclaração encontrado em no site da prefeitura. Na condição de deficiência visual, só será aceita autodeclaração em casos de deficiência permanente (cegueira). Para as demais classificações de baixa visão ou visão monocular será exigido documento que comprove a condição.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recomenda o preenchimento do pré-cadastro no site Vacina Já para agilizar o tempo de atendimento nos postos de vacinação. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento. A SMS sugere ainda que antes de se deslocar a um posto, o munícipe consulte a movimentação de cada local na página De Olho na Fila para escolher o melhor momento para se vacinar.

Até sábado (21), a capital aplicou 13.516.295 doses de vacinas contra a covid-19. São 9.113.510 para as primeiras doses (D1), 4.073.830 segundas doses (D2) e 319.621 de doses únicas. Também foram vacinados 9.314 adolescentes com comorbidades, deficiência permanente, além de grávidas e puérperas, entre 16 e 17 anos. A cobertura vacinal para população acima de 18 anos está em 102,2% para D1 ou dose única e 47,6% para D2 ou dose única para a população adulta.

Leia Também:  Vacina nacional contra a covid-19 inicia testes clínicos

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

Publicados

em

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

Leia Também:  Em Goiás, primeiro dia de fevereiro inicia com ocupação de 91,6% dos leitos de UTI para Covid-19 da rede estadual

O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA