Kawasaki trabalha para produzir motos com tecnologia híbrida
Embora já seja uma tecnologia comum nos carros, a motorização híbrida ainda é uma raridade no mundo das duas rodas, com fabricantes como a Harley-Davidson optando por seguir diretamente para os propulsores elétricos. Mas a Kawasaki revelou em um vídeo que vai trazer a tecnologia, batizada de Hybrid Power , para os seus modelos futuros.
Um das barreiras para a popularização das motos híbridas é justamente o desafio de fazer caber dois motores, bateria e outros sistemas do conjunto motriz híbrido no espaço compacto oferecido pelos veículos de duas rodas, sem que isso acabe afetando as qualidades dinâmicas.
Como em um carro híbrido, a moto será equipada com dois motores: um elétrico para uso urbano e um a combustão para uso rodoviário, que poderão operar em conjunto em situações de maior demanda de potência e torque.
Embora a Kawasaki não tenha divulgado mais detalhes ou a ficha técnica, as imagens do vídeo ajudam a dar algumas dicas sobre esse sistema híbrido da marca japonesa.
O motor elétrico aparenta estar posicionado logo atrás do motor a combustão, que pelo visual e o som aparenta ser de pequeno porte, como o bicilíndrico de 250 cc utilizado atualmente no exterior em modelos como a Ninja 250 .
Inteligência artificial
Além da tecnologia híbrida, a marca japonesa anunciou recentemente também que iniciou os testes do Rider Support System , um pacote de assistência para o piloto que inclui um assistente virtual dotado de inteligência artificial, como o presente em algumas centrais multimídia de automóveis.
Integrado ao smartphone do piloto, a moto da Kawasaki passa a ser capaz de ouvir perguntas via comando de voz e acessar a internet para consultar e responder perguntas, como a previsão do tempo para o dia. Outra possibilidade oferecida pelo sistema é a de gravar o passeio, que poderá ser reproduzido com o uso de modelos 3D.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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