Líderes Europeus Alertam para Impactos de Possível Guerra Comercial com os EUA

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Líderes europeus manifestaram preocupação, nesta segunda-feira, com a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de ampliar tarifas sobre produtos da União Europeia. A medida, segundo autoridades do bloco, poderia desencadear uma guerra comercial de consequências econômicas severas para ambos os lados do Atlântico.

A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, destacou que um conflito comercial entre os EUA e a Europa beneficiaria outras potências, em especial a China. “Estamos profundamente interligados. Precisamos da América, assim como a América precisa de nós”, afirmou, antes de uma reunião informal de líderes da União Europeia em Bruxelas.

Trump advertiu os 27 países do bloco europeu de que poderiam ser os próximos alvos de suas políticas tarifárias, após sua decisão de impor sanções comerciais abrangentes contra México, Canadá e China.

“Com certeza isso acontecerá com a União Europeia. Posso dizer isso porque eles realmente se aproveitaram de nós”, declarou o presidente norte-americano no domingo, reiterando sua insatisfação com o déficit comercial entre os dois lados. “Eles não aceitam nossos carros, não aceitam nossos produtos agrícolas. Eles não compram quase nada, enquanto nós adquirimos tudo deles.”

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Apelo à Cooperação

O chanceler alemão, Olaf Scholz, adotou um tom mais cauteloso, enfatizando a necessidade de diálogo e cooperação entre a União Europeia e os Estados Unidos. “Está claro que, como uma potência econômica, podemos definir nosso próprio futuro e reagir às políticas tarifárias. No entanto, a perspectiva e o objetivo devem ser a busca pela cooperação”, afirmou.

Efeito Reverso?

O líder da oposição conservadora na Alemanha, Friedrich Merz, alertou para os riscos de um efeito adverso das tarifas impostas por Trump. “Ele perceberá que as tarifas não serão pagas pelos países exportadores, mas pelos consumidores norte-americanos”, disse Merz, que desponta como forte candidato à liderança alemã nas eleições deste mês.

Já o presidente do Banco Central da França, François Villeroy de Galhau, classificou as medidas como “excessivamente brutais”, alertando que o setor automotivo seria um dos mais afetados. “Todos saem perdendo com esse tipo de guerra comercial protecionista”, afirmou em entrevista à rádio France Info.

As preocupações com o impacto das tarifas refletiram no mercado financeiro. Na segunda-feira, as ações das montadoras europeias registraram queda significativa, diante do temor de novas barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Abertura de mercado no Quênia

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O governo brasileiro informa, com satisfação, que a autoridade sanitária do Quênia aprovou o modelo de Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportação de carne bovina, produtos cárneos e miúdos de bovinos do Brasil.

Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 41 milhões em bens agrícolas para o Quênia. Essa abertura de mercado deverá aumentar o fluxo de comércio entre os dois países. Para o Brasil, trata-se de oportunidade de diversificar parcerias comerciais e fortalecer o setor produtivo nacional. Por sua vez, o Quênia, cuja população é de 55 milhões de habitantes, passará a ter acesso a carnes com qualidade reconhecida internacionalmente, atendendo à crescente demanda naquele país por proteína animal.

De modo a dar início ao comércio de carne bovina e seus derivados, os importadores locais deverão obter licenças de importação e será necessário realizar avaliação de risco para cada estabelecimento brasileiro interessado em exportar.

Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 321 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

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Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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