Opinião

Limpeza interior

A bondade de Deus está justamente em nos perdoar e dar a chance do recomeço; de crescer a partir de nossa conscientização. A consciência que desperta para a situação sabe que a organização interna é vital para que as boas obras aconteçam e que por meio delas, a vida saudável e feliz pode ser recondicionada em novas perspectivas. Não dos erros ou aparências, mas daquilo que importa. Sem ela, seria como querer construir um prédio elevado, mas com alicerces e fundações frágeis. O Cristo interior é o arrimo da vida benquista maior.

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

As dificuldades, os problemas e os invernos da vida podem deixar marcas profundas em almas menos avisadas. Todavia, para o completo reerguimento, para que a primavera volte a florir de modo intenso e pleno, é essencial que se faça a limpeza interior. Perdoar àqueles que não te compreenderam em outra hora, bem como pedir perdão aos que foram feridos pelas tuas lanças da imprudência e da amargura. É essencial esta harmonização com destaque para o autoperdão.

Não se pode trilhar a felicidade interior se há motivos pessoais para se boicotar. A higiene dos erros próprios é tão valiosa quanto perdoar as falhas alheias. Em todos os casos, como nos lembra o mestre Nazareno, é fundamental perceber que ninguém é perfeito e, com a perspectiva certa da compaixão e da caridade, todos podem se levantar e se ajudar. Não é necessário o martírio da carne, tampouco da alma, mas o arrependimento e a caridade para o refazimento e a suavização dos equívocos.

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A bondade de Deus está justamente em nos perdoar e dar a chance do recomeço; de crescer a partir de nossa conscientização. A consciência que desperta para a situação sabe que a organização interna é vital para que as boas obras aconteçam e que por meio delas, a vida saudável e feliz pode ser recondicionada em novas perspectivas. Não dos erros ou aparências, mas daquilo que importa. Sem ela, seria como querer construir um prédio elevado, mas com alicerces e fundações frágeis. O Cristo interior é o arrimo da vida benquista maior.

Paulo Hayashi Jr. é doutor em administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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O 1º ano de governo do presidente Milei na Argentina

O mais importante, todavia, é que sua firme deliberação de tornar a Argentina de novo um país de oportunidades, forte e reconhecido no cenário internacional, parece influenciar outras nações que não se afogam como infelizmente ocorre com o Brasil, num inchaço da máquina administrativa, com falta de controle fiscal, preocupante aumento do endividamento público, dominância fiscal em que nem o aumento de juros controla a inflação, prejuízo crescente nas estatais forradas por amigos do rei e a falta de perspectiva de que este cenário possa mudar.

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Ives Gandra da Silva Martins é professor e advogado.

O presidente Javier Milei comemora um ano de governo e recoloca a Argentina no caminho do desenvolvimento, atraindo investimentos, reduzindo drasticamente a inflação, tornando a sociedade mais importante que a burocracia e o povo mais relevante que o governo.

No mundo inteiro, elogia-se a coragem que teve de adotar uma economia de choque para sacudir as esclerosadas estruturas de um país que afundava no concerto internacional, naufragava numa inflação incontrolável e numa nação cada vez menos disposta ao empreendedorismo e cada vez mais tendente a depender, quando no serviço público, das benesses, não sendo o servir o público, mas o servir-se do público sua preocupação maior.

Milei despertou a criatividade da Argentina, exigindo do povo, nos seus primeiros e difíceis meses, um grande sacrifício, considerando que, para reverter um círculo vicioso de descontrole monetário, inflação e não atração de investimentos e tornar o país atraente, com moeda estável e estabilidade fiscal, era fundamental gerar um círculo virtuoso com medidas que teriam que ser, como foram, duras, principalmente para desfazer os pontos de estrangulamento na máquina burocrática.

O lema de que era preciso o Estado diminuir para a sociedade crescer, passado um ano de sua eleição, começa a dar seus frutos.

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O mais importante, todavia, é que sua firme deliberação de tornar a Argentina de novo um país de oportunidades, forte e reconhecido no cenário internacional, parece influenciar outras nações que não se afogam como infelizmente ocorre com o Brasil, num inchaço da máquina administrativa, com falta de controle fiscal, preocupante aumento do endividamento público, dominância fiscal em que nem o aumento de juros controla a inflação, prejuízo crescente nas estatais forradas por amigos do rei e a falta de perspectiva de que este cenário possa mudar.

Com efeito, no Brasil, no governo anterior, a dívida pública caiu 2%, neste já aumentou 4%. O governo passado deixou um superavit primário de 54 bilhões de reais. O atual governo teve no primeiro ano um déficit primário de mais de 200 bilhões de reais e deverá, quando apresentar os dados de 2024, ter encerrado o ano com um outro expressivo déficit primário.

O certo é que até 2022, o Brasil era um exemplo de controle de inflação e crescimento, apesar do COVID e todos os problemas gerados num ano no qual houve real estagnação econômica para controlar a expansão da moléstia. A Argentina era, ao contrário, um país à deriva.

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Agora, a Argentina é que atrai investimentos e parece rumar para o desenvolvimento econômico e superação de seus problemas anteriores, enquanto o Brasil, se o presidente Lula não controlar sua fantástica vocação para gastar dinheiro emprestado que não tem, não querendo cortar despesas, poderá seguir o caminho da Argentina no passado e a Argentina o caminho do Brasil à época em que conseguiu controlar a inflação.

Minha avaliação, portanto, é de que a Argentina, neste primeiro ano, demonstrou que está no caminho certo.

Ives Gandra da Silva Martins é professor e advogado.

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