Saúde

Longevidade e qualidade de vida: quais os cuidados que os idosos devem ter para preservar a saúde mental?

A psicogeriatria é uma especialidade médica que atua na investigação detalhada do campo psíquico, que envolve os fatores emocionais, cognitivos, comportamentais e demais funcionalidades dos idosos.

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Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. Até 2030, esse número deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos.
Esse cenário aponta o aumento da longevidade e indica uma melhora na qualidade de vida dos brasileiros. Porém, deve-se estar atento a todos os aspectos de saúde para se viver mais e com   autonomia. Por isso, além de estar em dia com a saúde física, o idoso deve buscar cuidar e prevenir a saúde mental.

A psicogeriatria é uma especialidade médica que atua na investigação detalhada do campo psíquico, que envolve os fatores emocionais, cognitivos, comportamentais e demais funcionalidades dos idosos. Na consulta com o psiquiatra especialista, é possível realizar testes que avaliam aspectos como: atenção, memória, pensamento e percepção, além de aspectos emocionais e de humor.  O médico psiquiatra Dr. João Paulo de Oliveira Branco Martin, associado da Associação Catarinense de Psiquiatria (ACP), destaca que “o psiquiatra também avalia o histórico de vida do paciente, buscando fazer uma análise integral quanto a doenças hereditárias, contexto familiar ou laboral e possíveis procedimentos médicos já realizados como, por exemplo, cirurgia.”, declara.

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Martins fala que a prevenção de doenças também faz parte dos cuidados para uma vida longeva e com qualidade. “É possível prevenir doenças futuras e também fazer um diagnóstico preciso de qual ou quais tipos de tratamento prescrever para o paciente, de acordo com cada quadro.  Além do contato direto com o paciente, orientamos os familiares próximos quanto aos cuidados para essa faixa etária, auxiliando o suporte familiar como um todo. Tanto para que os familiares contribuam para a qualidade de vida do idoso, quanto para que estejam em alerta para em quais situações procurarem ajuda profissional.”, finaliza o psiquiatra.

 

 

Principais complicações de saúde mental na terceira idade

Os transtornos mentais mais comuns na terceira idade são: a depressão, o transtorno de ansiedade, transtornos por uso de álcool, quadros psicóticos e demências, sendo a Doença de Alzheimer o subtipo mais prevalente.  Além disso, essa população possui alto risco de suicídio em relação a média da população quando padecem de transtorno mental. São necessários cuidados redobrados e muito critério no uso de medicações já que podem induzir sintomas psiquiátricos. Por isso, é importante a orientação profissional e, se necessário, o acompanhamento de um psiquiatra.

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Sobre a ACP

A ACP é uma entidade científica sem fins lucrativos dos psiquiatras do Estado de Santa Catarina. Filiada à Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a ACP foi fundada em 1965. Desde então, dirige suas ações para o aprimoramento científico e técnico de seus associados, para o desenvolvimento da área médica da Psiquiatria, divulgando e esclarecendo a comunidade leiga sobre temas ligados à Saúde Mental.

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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